segunda-feira, 30 de maio de 2016

II PROGRAMA NACIONAL DE JOVENS E ADULTOS COM DIABETES DIVULGA AS 4 POLÍTICAS PÚBLICAS A SEREM PERSEGUIDAS

II PROGRAMA NACIONAL DE JOVENS E ADULTOS COM DIABETES DIVULGA AS 4 POLÍTICAS PÚBLICAS A SEREM PERSEGUIDAS



Durante o último dia do encontro presencial do II Programa Nacional de Jovens e Adultos com Diabetes, iniciativa realizada pela ADJ Diabetes Brasil, entre os dias 4 e 6 de maio de 2016, o grupo formado por 30 representantes de 30 associações de pacientes com diabetes discutiu as quatro políticas públicas a serem perseguidas durante o ano, além de outras ações paralelas importantes para a melhoria do tratamento das pessoas com diabetes.

Primeiramente, o grupo debateu diversas políticas públicas, entre elas estão: um programa de gestão de insumos e medicamentos, para que o governo possa realmente saber se a quantidade dispensada para a população com diabetes está sendo realmente utilizada; levantamento de medicamentos e insumos, que estão faltando nos diversos municípios, e realizar ações municipais, estaduais e federais, para sanar ou diminuir esta problemática, já que há a Lei Federal 11.347 de 2006, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos e materiais necessários à sua aplicação e à monitorização da glicemia capilar às pessoas com diabetes inscritos em programas de educação voltados para pessoas com a condição; iniciativas de defesa da incorporação de insulinas análogas de ação rápida para crianças e jovens na lista do RENAME; programa de capacitação de profissionais da área de saúde para que possam dar a devida assistência à pessoa com diabetes; desenvolvimento de ações para que todos os municípios brasileiros possam usar o Manual do Pé Diabético, publicado pelo Ministério da Saúde em 2016; proposição de projetos de lei nos estados sobre a proibição de venda de glicosímetros, que não estejam identificados com o selo do INMETRO ou laudo emitido pelo IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) ou de algum órgão ou instituição que avalie a acuracidade dos mesmos; programa de implementação de alimentação saudável nas escolas; proposição de Projeto de Lei Federal sobre prioridade no atendimento de pessoas com diabetes em clínicas médicas e hospitais para realização de exames.

Os 30 representantes das 30 associações realizaram a votação e decidiram implementar ações pararealização do levantamento de medicamentos e insumos, que estão faltando nos diversos municípios, e realizar ações municipais, estaduais e federais, para sanar ou diminuir esta problemática; iniciativas de defesa da incorporação de insulinas análogas de ação rápida para crianças e jovens na lista do RENAME; programa de capacitação de profissionais da área de saúde para que possam dar a devida assistência à pessoa com diabetes e proposição de projetos de lei nos estados sobre a proibição de venda de glicosímetros, que não estejam identificados com o selo do INMETRO ou laudo emitido pelo IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) ou de algum órgão ou instituição que avalie a acuracidade dos mesmos.


A partir deste momento, serão traçadas as estratégias para alcançar as quatro políticas públicas, que serão implementadas por todos os componentes das 30 associações de diabetes do país, orientadas pela ADJ Diabetes Brasil.


FONTE:http://www.convivenciacomdiabetes.com.br/2016/05/ii-programa-nacional-de-jovens-e.html

sexta-feira, 20 de maio de 2016

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE VACINAS PARA PESSOAS COM DIABETES. Confira abaixo:


Republico um importante texto sobre informações de vacinas para a nossa comunidade de Diabetes, o texto foi publicado no site da Sociedade Brasileira de Diabetes pelo Dr. Augusto e é de relevante importância para todos. Confira e depois opine:


Todos os anos milhares de adultos adoecem por doenças que poderiam ser prevenidas por vacinas - algumas pessoas são hospitalizadas, e algumas até mesmo podem morrer.
As pessoas com diabetes (ambos tipo 1 e tipo 2) estão em maior risco de problemas graves de certas doenças que podem ser prevenidas com a vacinação adequada . Manter-se vacinado é um passo importante para se manter saudável.
Por que as vacinas são importantes para você
  • O diabetes, mesmo se bem controlado, pode tornar mais difícil para o seu sistema imunológico combater infecções e, assim, deixar você em maior risco de complicações mais graves de uma doença, em comparação com pessoas sem diabetes.
    • Algumas doenças, como a gripe, podem aumentar a sua glicose no sangue a níveis perigosamente elevados. 
    • As pessoas com diabetes têm taxas mais elevadas de hepatite B do que o resto da população.
    • Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de morte por pneumonia (infecção pulmonar), bacteremia (infecção no sangue) e meningite (infecção do revestimento do cérebro e da medula espinhal).
  • A vacinação proporciona a melhor proteção contra doenças capazes de serem evitadas através das vacinas.
  • As vacinas são uma das maneiras mais seguras para você proteger sua saúde, mesmo se estiver tomando medicamentos de prescrição. Efeitos colaterais da vacina são geralmente leves e desaparecem por conta própria. Os efeitos secundários graves são muito raros.

Quais as vacinas mais necessárias a pessoas com diabetes
Entre outras, as vacinas mais necessárias a pessoas com diabetes incluem as seguintes:
  • Vacina contra a gripe
  • Vacina contra pneumococos
  • Vacina contra hepatite B
  • Vacina contra tétano, difteria e coqueluche




Dr. Augusto Pimazoni Netto
Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim – Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP 
E-mail: pimazoni@uol.com.br

Fonte: What do you need to know about diabetes and adult vaccines. Center for Diseases Control. U.S. Department of Health and Human Services, Agosto de 2015.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Nota do Conselho Nacional de Direitos Humanos! Confira:

Conselho Nacional de Direitos Humanos repudia extinção do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos

13/05/2016
O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), reunido em Brasília, manifesta-se contrariamente à extinção do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos e à fusão deste com o Ministério da Justiça, constituindo o Ministério de Justiça e Cidadania.
Na opinião do Conselho, a existência de pasta específica para tratar dos direitos humanos é fundamental para o fortalecimento das ações de reparação, promoção e defesa desses direitos, com as quais o Estado brasileiro está comprometido, tanto por força da legislação nacional quanto dos tratados internacionais ratificados pelo País, bem como em atendimento ao princípio do não retrocesso em Direitos Humanos.
CNDH já havia se manifestado, por ocasião da última reforma ministerial, realizada em 2015, contrariamente à fusão dos Ministérios dos Direitos Humanos, das Mulheres e da Igualdade Racial. O Conselho ressaltou, em nota oficial, preocupação com a fragilização da atuação da então Secretaria de Direitos Humanos (SDH), o que já foi verificado, em 2005, quando passou a ser uma unidade dentro da Secretaria-Geral da Presidência da República, enfrentando dificuldades para garantir a execução orçamentária e a implementação de projetos.
No contexto atual, o CNDH observa a necessidade de afirmação dos direitos humanos e de amplo diálogo sobre o tema com o conjunto da população, o que deve se tornar ainda mais agudo devido à situação política, econômica e ambiental que o País vive e que pode gerar violações. Além disso, o Conselho manifesta sua preocupação com a continuidade das políticas desenvolvidas até então nesse campo, inclusive de suas próprias ações, já que este esteve, no último um ano e meio, vinculado à SDH.
CNDH, como Conselho de Estado, composto de forma paritária por órgãos do poder público e por entidades da sociedade civil, que hoje, inclusive, pela primeira vez na história, preside esse colegiado, reafirma o compromisso de promover e defender os Direitos Humanos.
Brasília, 13 de maio de 2016.
Conselho Nacional dos Direitos Humanos

Fonte: http://www.sdh.gov.br/noticias/2016/maio/nota-publica-conselho-nacional-de-direitos-humanos-manifesta-se-contrariamente-a-extincao-do-ministerio