quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Gada Cajazeiras realiza 11° Edição do Dia Mundial do Diabetes e convida população para prestigiar evento.

 O município de Cajazeiras, localizado no alto sertão Paraibano, sediará mais uma edição de conscientização do Dia Mundial do Diabetes, realizando sua 11° edição nesse dia 23 de Novembro. As ações são planejadas e executadas pelo Grupo de Amigos Diabéticos em Ação (Gada) e conta com patrocínio do laboratório Novo Nordisk Daiichi-Sankyo, apoio da Secretaria Municipal de Saúde, Centro Universitário Santa Maria e Faculdade São Francisco.

Está sendo organizada uma vasta programação para o dia 23 de Novembro, contando com uma manhã de oferta de serviços à população com início das atividades às 8:00 da manhã na Praça do Xamegão em Cajazeiras, sendo oferecido serviços orientação, verificação de pressão arterial, teste de glicemia, tipagem sanguínea, IMC entre outras.

Abrindo as atividades será realizada no dia 17 de novembro (quinta-feira) uma sessão especial na Câmara Municipal de Cajazeiras, com início às 17:00 horas e com a presença de autoridades públicas e sociedade civil, além de algumas atividades nas Unidades Básicas de Saúde do Mutirão I e II com a realização de rodas de conversas e atividades de sala de espera na sede da 15° e 8° Vara Federal em Sousa.

Para o Presidente do Gada o Jovem Ronaldo Rodrigues: “Iniciamos nossas atividades no ano de 2012, estamos em nossa 11° edição e já consideramos uma ação do calendário municipal de atividades, estamos otimizando nossas ações e para esse ano.  Faz parte da nossa missão, informar a população e auxiliar na mudança de habito e promover melhoria na qualidade de vida das pessoas que convivem com diabetes”. Destacou Ronaldo Rodrigues.

Com Assessoria de Comunicação

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

VEJA COMO USAR O MEDIDOR DE GLICEMIA EM 5 PASSOS!

 

3 minutos para ler

O diabetes mellitus é uma condição que quando não cuidada, resulta em estado de hiperglicemia, ou seja, o nível de açúcar no sangue fica elevado. Portanto, o principal objetivo do tratamento é manter a glicemia em uma faixa adequada.

O automonitoramento contribui muito para o manejo, pois indica se o nível de glicose está muito alto ou mesmo muito baixo. Ambos os estados podem ser prejudiciais, seja a longo ou curto prazo.

Contudo, o manejo inadequado gera uma série de prejuízos, tanto no âmbito financeiro como também na qualidade de vida. Então, veja a seguir como usar o medidor de glicemia corretamente e evite problemas!

1. Saiba quando medir

Antes de tudo, é preciso saber qual o momento adequado de medir a glicemia capilar. Nesse caso, o tipo de diabetes influencia bastante. No tipo 2, por exemplo, é ideal de 2 a 3 medições. Já o tipo 1 requer pelo menos 4 medições no dia.

Vale ressaltar que as medições devem ser feitas antes e depois das refeições, bem como antes de dormir. Nesse último caso, contribui para estimar a quantidade adicional de insulina, chamada de boulos.

2. Verifique as condições do aparelho

O glicosímetro é o aparelho utilizado para medir a glicemia capilar. Embora o uso seja praticamente o mesmo, independentemente da marca, é ideal conferir o manual de instruções para configurá-lo da maneira correta.

As agulhas, também conhecidas como lancetas, devem ser utilizadas apenas uma vez. Em casos específicos, pode ser avaliada a possibilidade de reutilizá-las. Já as tiras devem ser do mesmo fabricante do aparelho e não devem ser utilizadas fora do prazo de validade.

3. Obtenha a gota de sangue

Com o aparelho nas condições adequadas, é preciso fazer a higienização das mãos para obter a gota de sangue. Nesse momento, o ideal é utilizar apenas água e sabão, para não interferir na amostra.

Sabemos que é incômodo sentir a perfuração, por isso, vamos dar uma dica: prefira a região lateral do dedo.

4. Entenda os valores de referência

Após ocorrer uma reação entre a gota de sangue e a fita reagente, o glicosímetro exibe o valor de glicemia capilar. Para saber se o nível está adequado, considere o que a Sociedade Brasileira de Diabetes preconiza:

  • glicemia antes da refeição < 100 mg/dL;
  • glicemia após a refeição < 160 mg/dL.

A partir daí, é possível fazer o manejo aumentando a quantidade de carboidratos ou a dose de insulina.

5. Registre as informações

Por fim, mesmo que o automonitoramento ofereça maior autonomia para o paciente fazer o manejo diário, é interessante que os resultados obtidos sejam registrados. Assim, é possível mostrá-los para o médico, que fará os ajustes de insulina de acordo com os resultados fidedignos obtidos pelo automonitoramento.

Esperamos que você tenha entendido como usar o medidor de glicemia e, assim, possa realizar um monitoramento mais eficaz. Dessa forma, o manejo torna-se mais preciso, pois tanto o médico como o paciente poderão tomar condutas de acordo com a realidade diária do metabolismo analisado. Não se esqueça de que o acompanhamento ideal garante uma melhor qualidade de vida e afasta o desenvolvimento de complicações.

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Diabetes e Saúde do Coração: fique atento!

 Diabetes é uma doença que ocorre quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A função desta substância é captar a glicose no sangue e transformar em energia para o organismo. Assim, a diminuição ou falta de insulina causa hiperglicemia ou aumento de açúcar no sangue, ocasionando sérios problemas à saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o diabetes atinge 13 milhões de pessoas no Brasil e é responsável por 5% das mortes em todo o mundo.  

A grande maioria dos casos de diabetes está subdividida em dois grupos: Tipo 1 e Tipo 2. No tipo 1, a deficiência de insulina é causada pela destruição das células pancreáticas decorrente de um processo imunológico. Ou seja, em outras palavras, o próprio organismo destrói as células. 

Já o diabetes tipo 2 representa o maior número de casos, cerca de 90%. Nesse tipo, a insulina é produzida pelo organismo, porém não de forma eficiente, caracterizando resistência insulínica.

“O diabetes tipo 1 tem início na infância e adolescência. Por outro lado, o tipo 2 costuma surgir na vida adulta, em torno dos 40 – 50 anos de idade. Ambos representam fator de risco para a doença cardiovascular. No entanto, o tipo 1, quando mal controlado, tende a desencadear a doença coronariana em idades bem mais jovens.” – Dr. Rodrigo Morato Valério (CRM 19235 RQE 12510), cardiologista da Clínica Prevencordis, em Florianópolis/SC.

Como o diabetes pode afetar o coração

O diabetes, tanto no tipo 1 quanto no 2, é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. De acordo com o cardiologista Dr. Rodrigo Morato Valério (CRM 19235 – RQE 12510), um dos motivos “é o fato do diabetes ter um grande potencial aterogênico, ou seja, que facilita a formação de ‘placas de gordura’ nas artérias”, explica. 

A obstrução das artérias afeta a capacidade de fornecimento de oxigênio e sangue para o organismo. Além disso, essa situação pode impedir o fluxo sanguíneo e causar problemas como o infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. 

“Por esse motivo, os portadores de diabetes precisam estar atentos e seguir o tratamento corretamente. O diabetes é uma doença crônica, ou seja, não tem cura, mas pode e deve ser controlada para evitar complicações. Assim, é fundamental o acompanhamento médico e o controle do diabetes. Alguns autores relatam que apenas 5 anos de diabetes mal controlado já podem levar a problemas mais graves de saúde.”- Dr. Rodrigo Morato Valério (CRM 19235 – RQE 12510), médico cardiologista.

Como saber se tenho diabetes?

O diabetes é diagnosticado pelo exame de sangue, que revela se há alteração na taxa de glicemia. Com a confirmação de alteração, são solicitados exames mais detalhados. Os níveis normais de glicemia não podem passar de 100 mg/dl em jejum e 140 mg/dl duas horas após uma refeição. Valores acima destes índices são considerados anormais e precisam de investigação mais profunda.

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas do diabetes são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia. No entanto, alguns sintomas são diferentes no tipo 1 e tipo 2: 

Sintomas do Diabetes Tipo 1:

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea e vômito.

Sintomas do Diabetes Tipo 2: 

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Infecções frequentes na bexiga, nos rins e infecções de pele;
  • Feridas que demoram para cicatrizar;
  • Visão embaçada.

Tratamento Adequado do Diabetes

Com o diagnóstico de diabetes confirmado, o médico indicará o melhor caminho para controlar a doença. A condução do tratamento é determinada caso a caso, de acordo com a condição clínica de cada paciente. 



O cardiologista Dr. Rodrigo Morato Valério (CRM 19235 – RQE 12510) explica que o tratamento adequado é multidisciplinar, ou seja, conta com profissionais de diversas área da saúde. “Nutricionista, orientador para atividade física, cardiologista e endocrinologista são alguns dos profissionais que devem fazer parte do tratamento. Quanto mais o paciente conhecer a própria doença, melhor será sua qualidade de vida”, ressalta.

Para evitar as complicações do diabetes, como as doenças cardiovasculares, é preciso controlar os níveis de açúcar no sangue. Além da medicação específica, faz-se necessária também uma adequação na alimentação, principalmente restringindo a ingestão de doces e gorduras. A prática de exercícios físicos é também fundamental para o sucesso do tratamento e controle do diabetes.

Para os pacientes que estão acima do peso, emagrecer faz parte do tratamento para controlar a doença. A obesidade e o excesso de peso são fatores de risco para diversas doenças, incluindo o diabetes e a hipertensão, que podem evoluir para síndrome metabólica. Juntas, essas enfermidades elevam ainda mais o risco cardiovascular. 

Complicações do Diabetes

Conhecer o diabetes e suas possíveis complicações é importante para que o paciente controle a doença de forma mais efetiva. Além do infarto do miocárdio e do AVC, o diabetes também pode levar à doença renal crônica, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca e complicações infecciosas. 

Outras complicações do diabetes podem levar à queda considerável da qualidade de vida. São elas: retinopatia diabética (pode levar à cegueira), demência cerebrovascular, sequelas de AVC, neuropatias diabética (diversas apresentações), doença arterial periférica com frequentes amputações de membros, entre outras.

Como prevenir as complicações do diabetes

Como vimos, o diabetes não tem cura. Além da alimentação adequada, da prática de atividades físicas e do uso de medicação, é fundamental fazer o acompanhamento médico e controle periódicos. 

“A melhor medida de prevenção das complicações do diabetes é o controle da doença. Assim, o paciente diabético deve realizar as consultas de rotina para controlar sua condição clínica. Nessas consultas, são abordados aspectos como: orientação dietética (imprescindível para o controle do diabetes), atividade física regular, controle da pressão arterial, colesterol, interrupção do tabagismo, entre outros” – Dr. Rodrigo Morato Valério (CRM 19235 – RQE 12510).


 

O controle do diabetes exige dedicação do paciente. Converse com o seu médico ao sinal de sintomas e faça o acompanhamento regularmente. Além disso, mantenha alimentação saudável e prática de exercícios físicos. Afinal, são formas de prevenção de muitas doenças. Conte conosco sempre que precisar!


FONTE: https://prevencordis.com.br/blog/diabetes-e-saude-do-coracao/#:~:text=Al%C3%A9m%20do%20infarto%20do%20mioc%C3%A1rdio,consider%C3%A1vel%20da%20qualidade%20de%20vida.


quarta-feira, 15 de junho de 2022

Como pacientes com diabetes podem aproveitar as festas juninas sem riscos!

Com a chegada das festas juninas, uma das épocas do ano mais aguardadas pelos brasileiros, muitas famílias já começam a pensar nos pratos favoritos para saborear e, casa, devido a pandemia.


Para pessoas com diabetes, no entanto, o cardápio recheado de preparações ricas em carboidratos refinados, gorduras e principalmente os alimentos ultraprocessados, reforça a atenção para o equilíbrio no consumo e a importância de algumas substituições de ingredientes nas preparações tradicionais.

Todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) presentes nas delícias juninas, como canjica, arroz-doce, pé de moleque, cachorro-quente, caldos e até pipoca, podem influenciar na elevação da glicose, cada um exercendo efeitos diferentes no perfil glicêmico.

Mas é possível comer um pouco de tudo sem abrir mão de uma alimentação saudável e equilibrada.

O alerta é válido, complementa o endocrinologista e Diretor Médico Regional para Brasil e América Latina da área de Cuidados para Diabetes da Abbott, Douglas Barbieri, visto que a alimentação possui impacto direto na saúde da pessoa com diabetes.

“Elas podem apresentar hiperglicemia (glicose elevada) ou hipoglicemia (glicose baixa), ter dificuldades de ajuste de doses de insulina, ficarem desestimuladas em seguir as orientações do plano terapêutico e ainda ganhar peso”, explica.

No entanto, para curtir as festas juninas sem medo e com segurança, a sugestão é seguir as recomendações de seu nutricionista ou médico.

Além disso, verificar os níveis de glicose antes e após as refeições ajuda a reduzir variações glicêmicas, fazer correções necessárias e melhorar o controle do diabetes.

“O monitoramento contínuo de glicose permite ajustes e autonomia nas escolhas alimentares. O FreeStyle Libre da Abbott, por exemplo, registra os níveis de glicose em tempo real e mostra uma seta de tendência da glicose, auxiliando na tomada de decisão pelo usuário”, destaca Dr. Barbieri.

A boa notícia é que é possível fazer algumas substituições inteligentes de alimentos sem perder o sabor de uma das épocas mais gostosas do ano.

Confira algumas dicas da Abbott de como pessoas com diabetes podem aproveitar as festas juninas com saúde

  • Pipoca salgada – faça no micro-ondas e no lugar do óleo use água. Adicione uma dose extra de sabor temperando com orégano, pouco sal, alho, manjericão seco ou outras ervas a gosto.
  • Canjica e arroz-doce – troque o leite integral pelo desnatado e o leite condensado pela versão diet (sem adição de açúcar). Use leites vegetais para enriquecer os nutrientes do seu prato (leite de amêndoas, castanhas)
  • Caldos – substitua as carnes gordas, como bacon e calabresa, por carnes magras, como patinho e peito de frango. Para dar sabor, abuse dos temperos, como alho, cebola, salsa e cebolinha.
  • Quentão – prefira os edulcorantes para adoçar a bebida (sucralose, aspartame, estévia entre outros) ou açúcar mascavo. A versão sem álcool também é uma opção bem saborosa.
  • Abuse das especiarias, como cravo, canela e gengibre.
  • Experimente trocar o amendoim (16 gramas de carboidratos, 100 gramas e 560 calorias) pelo pinhão (13 gramas de carboidratos, 100 gramas e 174 calorias).

Para saber mais sobre estas dicas e receitas de festas juninas para quem tem diabetes, confira a live Sexta Libre, que será realizada pela nutricionista e educadora em diabetes, Carolina Cunha, no dia 18/06, às 19h30 horas.

Um desafio global: o impacto do diabetes 

Saiba mais pelo canal Abbott FreeStyle do Facebook.

Fonte: Abbott

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Grupo Gada firma parceria com secretarias de educação e lança 3° edição das ações do projeto de fortalecimento da rede de educação em diabetes.

 O Grupo de Amigos Diabéticos em Ação (Gada) iniciou parceria com as secretarias de Educação dos municípios de Bernardino Batista, Cajazeiras, Marizópolis, Monte Horebe e Poço de José de Moura, objetivando o oferecimento de capacitação com a temática da Diabetes tipo I, direcionada aos professores que atuam na rede municipal de ensino, tendo como público alvo a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental I, sendo a terceira edição do projeto no ano de 2022. 

Segundo o Presidente do Gada, Ronaldo Rodrigues a parceria tem como foco fortalecer a rede de educação em diabetes, visando promover junto as secretarias de educação a implementação da temática junto as escolas da rede municipal, contando com patrocínio da empresa Novo Nordisk, empresa parceira das ações desenvolvidas pelo Gada na execução de projetos da instituição. 

O Projeto tem previsão de inicio na segunda quinzena do mês de abril, atendendo os requisitos do cenário da Pandemia da Covid 19, com ações no formato inicial remoto com uso da plataforma Teams. 

A terceira edição irá beneficiar as seguintes instituições de ensino: Município Marizópolis: EMEIF. Vereador João Gonçalves, Município Bernardino Batista: CEI Géssica Alves Martins, Município Poço de José de Moura: Creche Vovó Quintina, Município de Cajazeiras: EMEIF. Costa e Silva, Município de Monte Horebe: EMEIF. Joaquim Barbosa dos Santos, EMEIF. Santa Terezinha EMEIF. Jonas de Sá Ramalho.










segunda-feira, 21 de março de 2022

Projeto Coalizão vozes do advocacy em Diabetes e Obesidade é lançado no Brasil

 

Com o panorama de 15 milhões de brasileiros com diabetes no país* e com 21,5% de pessoas com obesidade no Brasil, índice este que chega quase a dobrar quando comparado com os últimos 14 anos**, 21 associações e 2 institutos de diabetes criaram o Projeto Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade.

A iniciativa tem o intuito de dar voz a todas as associações integrantes, para que possam participar ativamente na conquista pelo tratamento adequado no país nas esferas municipal, estadual e federal.

Para isso, a Coalizão promoverá o diálogo com as sociedades médicas e sociedades de outras especialidades da saúde, o Governo, os meios de comunicação, os influenciadores digitais e as empresas parceiras de diversos segmentos para que possam, juntos, realizar iniciativas, que sensibilizem e mostrem à sociedade a importância do diagnóstico e tratamento precoce do diabetes, da obesidade e das complicações de ambas as doenças.

Com este objetivo, as associações serão capacitadas periodicamente para que possam ser agentes transformadores no engajamento da sociedade, impactando positivamente na qualidade de vida dos brasileiros.

A coordenadora da CoalizãoVanessa Pirolo, que tem diabetes tipo 1 há mais de 20 anos e trabalha em advocacy há mais de sete anos, relata: “com a cooperação mútua dos vários atores, que trabalham em prol da saúde, conseguiremos trocar conhecimento e experiência necessários para implementar políticas públicas, que aprimorarão o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento do diabetes e da obesidade e de suas complicações no país, além de transmitir as informações necessárias para que a sociedade tenha mais consciência destas patologias e da interferência de seus estilos de vida em sua saúde”.

“Também temos a intenção de contribuir para que o Governo e as operadoras de saúde gastem menos com internação e com hospitalização devido ao mau controle do diabetes e com o mau acesso ao tratamento de obesidade do país”, complementa Vanessa.

Gastos relacionados com diabetes no Brasil chegaram a 42,9 bilhões de dólares em 2021*. Os custos diretos atribuíveis à hipertensão arterial, ao diabetes e à obesidade no Brasil totalizaram R$ 3,45 bilhões, ou seja, US$ 890 milhões, considerando gastos do SUS com hospitalizações, procedimentos ambulatoriais e medicamentos***.

Com a união de todos na Coalizão, as 23 organizações esperam reverter o aumento substancial de incidência e de prevalência de diabetes e de obesidade e ajudar a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais: Instagram: vozesdoadvocacy e no Facebook: vozesdoadvocacy.

Referências:

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/

**Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2020: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigitel/relatorio-vigitel-2020-original.pdf

*** Custos atribuíveis à obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2018:
https://scielosp.org/article/rpsp/2020.v44/e32/#:~:text=Os%20custos%20diretos%20atribu%C3%ADveis%20a,e%20medicamentos%20(tabela%202).

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 21 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

EFEITOS DO DIABETES TIPO 1 NO CÉREBRO EM DESENVOLVIMENTO (REVISADO)



Sob a orientação do professor Fergus Cameron, do Murdoch Children's Research Institute, na Austrália, foi realizado um artigo de revisão publicado online pelo periódico The Lancet Child & adolescente Health sobre o efeito do diabetes tipo 1 no cérebro em desenvolvimento.

Uma variedade de insultos potencialmente disglicêmicos para o cérebro pode causar danos celulares e estruturais e levar a resultados neuropsicológicos alterados. Esses resultados podem ser sutis em termos de cognição, mas parecem persistir na vida adulta. Idade e circunstância no diagnóstico de diabetes tipo 1 parecem desempenhar um papel substancial na lesão potencial do SNC. Uma história de cetoacidose diabética e hiperglicemia crônica parece ser mais prejudicial do que se suspeitava anteriormente, enquanto uma história de hipoglicemia grave seja talvez menos prejudicial.

Os déficits neurocognitivos se manifestam em vários domínios cognitivos, incluindo a função executiva e a velocidade do processamento de informações. Algumas evidências sugerem que a lesão cerebral sutil pode contribuir diretamente para os resultados psicológicos e de saúde mental futuros.

A função executiva prejudicada e a saúde mental, por sua vez, podem afetar a adesão dos pacientes ao tratamento e à capacidade de fazer escolhas adaptativas no estilo de vida. O funcionamento executivo prejudicado cria uma alça potencial de feedback da disglicemia diabética, levando à lesão cerebral, comprometendo ainda mais a função executiva e a saúde mental, o que resulta em uma adesão abaixo do ideal ao tratamento e mais disglicemia.

Os médicos que lidam com pacientes com resultados glicêmicos subótimos devem estar cientes desses problemas potenciais.

Fonte: The Lancet Child & Adolescent Health, em 12 de abril de 2019.