O Diabetes é uma doença que afeta aproximadamente 382 milhões de pessoas em todo o mundo. A estimativa é de que uma em quadra quatro pessoas com a doença possam ter algum problema no pé. A complicação, também denominada de pé diabético, ocorre quando uma área lesionada dos pés desenvolve uma ferida.
A doença é considerada uma epidemia mundial e é um dos fatores que influenciam a perda de uma das partes do corpo. Durante o inverno, o clima frio, seco e a incidência de vaso constrição nos diabéticos favorecem o aparecimento dessas lesões.
“O pé diabético é uma desordem decorrente da Diabete Mellitus e pode ser caracterizada por uma tríade: polineuropatia, deformidade nos pés e trauma”, explica a Dra Patrycia Tavares, pós-graduada em Geriatria. A médica ainda conta que os casos mais avançados da doença podem levar a amputações de membros. No Brasil, 55 mil amputações de membros ocorrem anualmente.
Os sintomas característicos dessa patologia são: queimação, dormência e às vezes dor nos pés. De acordo com Patrycia, o paciente diabético deve ter um acompanhamento frequente de seu médico que realizará avaliações dos pés para identificar possíveis lesões na pele.
Para quem sofre com essa doença, a doutora salienta que, durante o inverno, devido ao clima seco e o tempo frio, há uma incidência maior de contração dos vasos sanguíneos, também conhecido como vasoconstrição, e com isso aumentar o aparecimento do pé diabético.
Segundo a médica, a prevenção ainda é o melhor caminho para evitar o surgimento do pé diabético. “A Diabetes tipo 2 é uma doença totalmente prevenível e deve ser tratada como um problema de saúde pública, assim evitaríamos complicações como pé diabético entre outras como cegueira e insuficiência renal diabética”.