segunda-feira, 3 de maio de 2021

Nota da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) referente à Vacinação contra COVID-19 em gestantes com Diabetes Mellitus

 Tendo em vista o recente aumento de números de casos severos de COVID-19 em  mulheres durante a gestação e no puerpério, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e  Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) recomendam a vacinação contra  COVID-19 de gestantes, puérperas e lactantes com Diabetes Mellitus, obesidade ou Hipertensão  Arterial Sistêmica, de acordo com a nota técnica número 1/2021 do Ministério da Saúde.  

As vacinas COVID -19 com diferentes tecnologias atualmente disponíveis no Brasil ainda  não foram testadas em gestantes, puérperas e lactantes, não havendo dados e informações  definitivas sobre os seus efeitos nessas populações específicas. Entretanto, estudos em  animais não mostraram ter efeito teratogênico. A urgência em se posicionar sobre essa  população, mesmo com ausência de evidências, decorre do maior risco de complicações que as  gestantes e seus bebês apresentam quando infectadas pelo vírus. Os efeitos adversos pós  vacinação devem ser notificados e monitorados.  

É importante destacar que as medidas de proteção contra COVID-19, como  distanciamento social, uso de máscara e higiene frequente das mãos, devem ser mantidas,  mesmo após a vacinação.  

A vacinação das gestantes, puérperas e lactantes é facultativa e as mulheres que não  aceitarem devem ter sua decisão respeitada.  



Dr. Airton Golbert  
Coordenador do Departamento de Diabetes na Gestação da SBD  

Dra. Cristina Figueiredo Sampaio Façanha  
Coordenadora do Departamento de Diabetes na Gestação da SBD e membro do Departamento  de Diabetes Mellitus da SBEM

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Ação “Biomedicina Solidária” é lançada e conta com a participação da categoria e pontos de coletas em todo o país.

 A iniciativa é do presidente do CFBM, Dr. Silvio José Cecchi, e foi aprovada unanimemente pelos Conselheiros Titulares em reunião plenária. O objetivo é  arrecadar donativos que serão entregues às Ongs e instituições filantrópicas indicadas pelos Conselhos Regionais de Biomedicina. O ponto alvo do evento será nos dias 21 e 22 de maio e contará com palestras e atrações online. Empresas e instituições que participarem receberão o selo “Empresa Solidária”


Com o objetivo de somar forças e ajudar quem mais precisa neste momento crítico em que se encontra o Brasil, o presidente do Conselho Federal de Biomedicina, Dr. Silvio José Cecchi, deu início a ação Biomedicina Solidária, que consiste em mobilizar toda a categoria biomédica para uma grande arrecadação de donativos em todo o país. Até o dia 22 de maio, as unidades dos Conselhos Regionais de Biomedicina, bem como suas delegacias servirão de ponto de apoio e receberão as doações. Laboratórios e estabelecimentos que quiserem aderir à ação – e desejarem se habilitar como ponto de coleta ou fazerem doações – receberão o selo de “Empresa Solidária” pelo CFBM e terão suas fotos e ações divulgadas nas redes sociais oficiais.

Mais de 116 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar, segundo pesquisa feita em dezembro de 2020 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). O levantamento revela ainda que no ano passado, mais de 19 milhões de pessoas passaram fome no Brasil. “A gente fala muito da necessidade da união na categoria. Mais uma vez, vamos mostrar essa união e ajudar ao próximo”, destacou o Dr. Silvio Cecchi. O presidente do CFBM reforçou ainda que a ideia do evento é formar uma grande rede de doações, que não se restringe apenas aos Biomédicos. “Todos podem participar”.

Sorteio de Prêmios

A 1ª edição da Biomedicina Solidária conta com o apoio de laboratórios, empresas do segmento de saúde e do segmento educacional (além de instituições de ensino superior), youtubers e influenciadores digitais que juntos promoverão sorteio de diversos prêmios nas redes sociais. “Além de todos esses estabelecimentos fazerem suas doações, ainda vamos sortear prêmios para os doadores. A ideia é dar ainda mais visibilidade para a Biomedicina e para a campanha. Boas ações geram boas ações”, reforçou o presidente do CFBM.


Selo Empresa Solidária

Laboratórios, estabelecimentos comerciais e instituições de ensino que aderirem à 1ª edição da Biomedicina Solidária receberão o selo de Empresa Solidária, chancelado pelo Conselho Federal de Biomedicina e pela Academia Brasileira de Biomedicina. “As instituições que receberem os selos terão autonomia para utilizá-lo em seus produtos, sites, redes sociais. Além do mais, nós queremos divulgar essas empresas. Serão nossas parceiras”, acrescentou Cecchi.

Para recebimento do selo, as empresas devem se cadastrar previamente e informar quais ações desenvolverão. (Clique aqui e cadastre-se a sua instituição)


As Organizações não Governamentais e as entidades filantrópicas que receberão as doações serão indicadas pelos Conselhos Regionais de Biomedicina.



terça-feira, 6 de abril de 2021

DOENÇA Coronavírus e diabéticos: os cuidados que devem ser redobrados!

 Você já deve ter escutado sobre pessoas que estariam no grupo de risco com relação ao coronavírus. Também provavelmente ouviu que, essas pessoas, ao se contaminarem com a doença, estariam propensas a uma evolução mais grave do estado de saúde. Muitos são capazes de enumerar pelo menos três características de pessoas que estariam nesses grupos relacionados à Covid-19: idosos, diabéticos e hipertensos. Porém, por que essas pessoas correm mais riscos?

Neste conteúdo, vamos focar nas ameaças existentes entre coronavírus e diabéticos. Assim, se você é diabético ou convive com alguém que seja, estará mais informado para poder ajudar. Acompanhe!

Afinal, o que é um grupo de risco?

Grupo de risco é como são designadas as pessoas de um grupo que, devido a determinadas características, comportamentos ou profissões, estão mais sujeitas a adquirirem uma doença ou a desenvolverem tal enfermidade de uma forma mais grave.

Pacientes que têm doenças crônicas são considerados do grupo de risco para várias patologias por diversos fatores. Isso inclui uma provável descompensação da doença de base em situação de infecção/inflamação e outras questões. Vamos, a seguir, entender melhor por que se fala que os diabéticos estariam correndo maior risco diante do coronavírus.

Coronavírus e diabéticos: por que o risco é maior?

É importante mencionar que a diabetes pode ser dividida em duas categorias de pacientes: diabéticos tipo 1 e diabéticos tipo 2.

Os diabéticos tipo 1 têm o que é considerada uma doença autoimune. Isso porque seu sistema imunológico tende a atacar células chamadas beta. Com esse ataque, o organismo passa a ter mais dificuldade de liberar insulina para o corpo, o que caracteriza a diabetes.

Já os diabéticos do tipo 2, que são a maioria, apresentam a patologia quando o organismo não consegue fazer uso corretamente da insulina por ele produzida.

Segundo a endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Adriana Martins Fernandes, os pacientes que têm de diabetes, principalmente do tipo 2, apresentam um estado inflamatório crônico secundário ao diabetes, e isso pode exacerbar a resposta inflamatória causada por uma infecção (que pode ser causada pelo coronavírus).

Para a endocrinologista, a diabetes tipo 2 parece estar mais relacionada a complicações, por ser vinculada a uma síndrome metabólica e um status basal já inflamado. “Mas ambas as diabetes, se descompensadas, podem piorar a resposta do organismo à infecção e ambas tendem a descompensar em vigência da infecção (causada pela Covid-19), o que piora o prognóstico”, explica.

E crianças diabéticas, correm um risco maior com o coronavírus?

Até o momento, a informação que se tem é de que crianças diabéticas são pouco afetadas pela infecção causada pelo coronavírus, assim como crianças não diabéticas. No entanto, para a endocrinologia Adriana Fernandes, as crianças com diabetes tipo 1 apresentam, sim, fator de risco para uma evolução da doença, mas os relatos de casos ainda são de menor taxa de complicação do que em adultos.

Quais são os sintomas da diabetes?

A diabetes é uma doença que pode chegar silenciosa. Por isso, 50% dos cerca de 13 milhões de diabéticos no Brasil não sabem que têm a enfermidade. Por ser pouco ou muito pouco sintomática no início do quadro, os sinais só são sentidos quando os níveis de glicemia já estão muito altos. E os sintomas costumam ser:

  • perda de peso;
  • excesso de sede;
  • aumento do volume urinário.

Também podem ocorrer (tanto para diabetes tipo 1 quanto para diabetes tipo 2) outros sintomas, como:

  • aumento da fome e sensação de insaciedade;
  • sensação de fadiga constante;
  • fraqueza no corpo;
  • náusea e vômito.

No que diz respeito a sintomas de coronavírus em diabéticos, ainda não se observou grande diferença entre os sintomas clássicos da infecção pela Covid-19.”Não há nenhum sintoma específico nos pacientes portadores de DM (Diabetes Mellitus). Mas algo que é frequentemente observado é uma piora no controle do DM no período da infecção”, indica a endocrinologista Adriana Fernandes.

O que fazer em caso de infecção de um diabético por coronavírus?

Coronavírus e diabéticos

Em caso de infecção por coronavírus, o paciente diabético deve ter atenção redobrada aos sinais de alerta, como febre persistente e falta de ar, já que tem maior risco de apresentar quadros graves da doença. Entrar em contato com o médico para receber as orientações é a primeira coisa a ser feita diante desses sinais.

“O tratamento da infecção por Covid-19 é o mesmo utilizado para todos os pacientes”, confirma a Dra. Adriana Fernandes. “E esses pacientes devem ficar atentos a uma piora do controle da glicemia durante a infecção, o que pode demandar ajustes no tratamento do diabetes”, relata.

Quais devem ser os cuidados do diabético diante da pandemia de coronavírus?

Para o infectologista do Einstein, Dr. Roberto Muniz Junior, “como são considerados grupos de risco, os diabéticos devem buscar ao máximo o distanciamento social e o isolamento domiciliar”.

Isso significa que a pessoa com diabetes deve:

  • evitar, dentro do possível, sair de casa;
  • quando sair, fazer o uso de máscara que proteja boca e nariz;
  • é aconselhado o uso de óculos ou viseira para a proteção da região dos olhos;
  • cuidar para não ter contato com pessoas doentes.

A atenção ao tratamento da diabetes faz toda a diferença, e é muito importante:

  • cuidar da regularidade do tratamento medicamentoso;
  • fazer os controles da doença de acordo com as orientações de seu médico com consultas e exames periódicos.

Em casa, os cuidados do diabético devem ser de:

  • manter hábitos de vida saudáveis;
  • cultivar uma alimentação balanceada;
  • tomar os remédios indicados da forma correta;
  • praticar exercícios físicos regularmente;
  • seguir medidas de higiene constantes.

É essencial o controle dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como obesidade e sedentarismo. Esses pontos podem agravar o quadro do diabético no caso de uma infecção.

Vale também levar em consideração o histórico de diabetes na família. E, assim, fazer o rastreio da doença com exame de sangue a partir de determinada idade a depender dos fatores de risco observados.

As propostas não fogem muito do que já é recomendado para quase todas as pessoas que vivem a pandemia. Porém, queremos dar um enfoque na importância do diabético se manter saudável em casa. Acompanhe!

Como se manter saudável em casa?

A endocrinologia Adriana Fernandes ressalta que a pessoa com diabetes deve investir em um estilo de vida saudável. E isso, embora seja muito repetido pelos médicos, pouco é considerado pelos pacientes por diversas razões. Sendo assim, tente combinar cuidados com a saúde com algo que possa dar prazer, como:

  • praticar exercícios físicos enquanto assiste a um filme ou escuta uma música;
  • cozinhar legumes e verduras com pessoas queridas;
  • anotar lembretes ou colocar alarmes divertidos na hora de tomar os medicamentos;
  • manter máscaras na porta de casa, para não esquecê-las quando precisar sair.

Os médicos também indicam que os familiares de diabéticos auxiliem no processo de isolamento social em momentos de pandemia, evitando realizar visitas desnecessárias — deixando o contato para as relações telefônicas e online. Caso a visita seja fundamental, é importante que visita e morador façam uso da máscara para evitar qualquer contaminação.

Entender a relação entre coronavírus e diabéticos, grupo de risco e agravamento da doença ajuda a entender também a responsabilidade que todos têm diante de uma pandemia. Contamos com esse esforço coletivo para construirmos, juntos, uma vida mais saudável.

Por isso, aproveite para compartilhar o nosso conteúdo nas suas redes sociais. Mais pessoas bem-informadas pode significar melhores resultados para a saúde de uma população!

FONTE: https://vidasaudavel.einstein.br/coronavirus/coronavirus-e-diabeticos/

quarta-feira, 17 de março de 2021

CANETA DA SAÚDE! #SUS #INSULINA #DIABETES

 

A  picadinha já não é o “fim da picada”. Graças à ciência, as pesadas seringas de vidro, difíceis de transportar, e que precisavam ser fervidas, já se aposentaram, dando lugar a tratamentos cada vez mais práticos, portáteis, fáceis de aplicar e com pouca margem de erro na dose de insulina3.  

É nessa pegada que o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a distribuir gratuitamente em 2018 a “Caneta da Saúde”. Após a recente pactuação na CIT (Comissão IntergestoresTripartite), composta pelo CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), CONASS (Conselho de Secretários de Saúde) e Ministério da Saúde, foi publicada nota técnica pelo Ministério da Saúde ampliando a disponibilização das canetas preenchidas de insulina para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, crianças e jovens até 19 anos e adultos a partir de 50 anos.

Diferente das seringas, que precisam de frascos e ampolas, a "Caneta da Saúde" já vem preenchida com insulina, podendo ser manuseada facilmente e transportada com facilidade. Ah, elas também são mais discretas!  Mas preste atenção: apenas um profissional de saúde poderá prescrever a caneta e desenhar o mapa para que você chegue até ela de forma gratuita pelo SUS (4). 

Então a dica é: consulte seu médico, descubra se essa tecnologia é a ideal para você e escreva uma nova história. 

Mais de 13 milhões de brasileiros vivem com diabetes (1). São também milhões de famílias que participam de uma rotina de controle diário de insulina.​

A insulina é um hormônio que regula o nível de glicose no sangue. Usada como fonte de energia para todas as atividades do organismo, a insulina faz com que os alimentos tenham um destino certo, controlando a glicemia, auxiliando no metabolismo e melhorando a rotina das pessoas portadoras.​


A ciência já acumula um século de inovações e soluções. Desde que, em 1921, uma equipe de pesquisadores canadenses descobriu como usar a molécula de insulina para baixar o nível de açúcar no sangue, o tratamento vem ficando mais fácil e melhor.​

Foi o que aconteceu com os aplicadores de insulina. Antes restritos às seringas, atualmente são encontrados também no formato de caneta. São dispositivos que ajudam na correta e precisa aplicação da dosagem, oferecendo muito mais conforto e segurança.




100 anos da descoberta da insulina!


 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Sete mudanças que ajudam a conviver bem com o diabetes.

                                   Valorizar os hábitos saudáveis favorece o controle da doença.

diabetes já afeta cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 6 milhões de pessoas sofrem com a doença , sem contar os que desconhecem possuir a doença. O problema pode trazer perda ou aumento de peso, é fator de risco para problemas cardiovasculares e, nos casos mais graves, provocar falência de órgãos (rins, olhos) e até a morte. Apesar dos perigos, é completamente controlável.

No entanto, apesar de ser uma doença crônica, é possível conviver bem com o diabetes - basta que o paciente tenha hábitos saudáveis e siga corretamente as indicações médicas. "Os riscos mais graves do diabetes, como perda total da visão, amputação e falência renal ocorrem em pacientes que não tiveram tratamento adequado", de acordo com o endocrinologista Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM. A seguir, veja as mudanças que melhoram a vida de quem tem diabetes.

Invista no cardápio certo

Sanguíche integral - Foto: Getty Images
Sanguíche integral - Foto: Getty Images

"Os pacientes diabéticos devem evitar os açúcares simples (presentes nos doces e carboidratos simples, como massas e pães), pois são absorvidos muito rapidamente, levando a picos de glicemia e, consequentemente, complicações a médio e longo prazo", de acordo com o endocrinologista Josivan Lima. Uma boa dica é beber bastante água, que ajuda a remover o excesso de glicose no sangue, que será eliminado pela urina.

Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose. Mas, quando o índice é alto, esta absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue. Os carboidratos não são proibidos, mas existem recomendações dietéticas. "Uma ingestão diária de 50 a 60% de carboidratos usualmente é suficiente, preferindo-se os carboidratos complexos (castanhas, nozes, grãos integrais) que serão absorvidos mais lentamente, evitando picos de glicemia", diz Josivan.

Os diabéticos também podem sofrer de baixas de glicose no sangue, a hipoglicemia. Quinze minutos após ingerir algum alimento açucarado, cheque se a quantidade de glicose no seu sangue está normal.

Diga não ao sedentarismo

Exercício físico ajuda a controlar diabetes - Foto: Getty Images
Exercício físico ajuda a controlar diabetes - Foto: Getty Images

A atividade física é essencial no tratamento do diabetes para manter os níveis de açúcar no sangue controlados e afastar os riscos de ganho de peso. "A prática de exercícios deve ser realizadas de três a cinco vezes na semana. Há restrição nos casos de hipoglicemia, de modo que pacientes não devem iniciar atividade física com a glicemia muito baixa, sob o risco de baixar ainda mais os níveis. Da mesma forma, deve-se evitar atividade física quando o diabetes está descontrolado, com glicemia muito elevadas. Nestes casos, a liberação de hormônios contra-reguladores pode aumentar mais ainda a glicemia", diz Josivan. Os pacientes devem privilegiar atividades físicas leves, pois quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino pode haver a hipoglicemia.

É importante saber como está o controle glicêmico antes do início da atividade física para então escolher o melhor alimento. Se a glicemia está muito baixa, é aconselhável dar preferência aos carboidratos e evitá-los se estiver alta. "A escolha do alimento depende também do tipo de exercício: exercícios aeróbicos de grande duração (como corrida e natação) tendem a baixar a glicemia, sendo necessária uma ingestão maior de alimentos. Em todos os casos, os pacientes devem sempre combinar com seus médicos quais são as melhores opções, pois o tratamento do diabetes tem muitas peculiaridades individuais", diz Josivan.

Adapte-se às aplicações de insulina

Aplicação de insulina - Foto: Getty Images
Aplicação de insulina - Foto: Getty Images

Esqueça as injeções assustadoras. Hoje, a maioria dos pacientes com diabetes do tipo 1, que precisam aplicar insulina com maior frequência, usa canetas próprias para esta função, que causam menos desconforto, pois têm agulhas menores e com material mais flexível, de silicone.

"Além disso, pode-se usar também bombas de insulina por meio de um cateter, que é implantado no tecido subcutâneo do paciente injetando doses menores de insulina ao longo do dia, evitando os picos que podem causar hipoglicemia", diz Josivan. Mas a facilidade tem seu preço. Em média, esse equipamento custa cerca de R$ 12 mil. Mensalmente, a manutenção custa, em média, R$ 500.

Maneire no consumo de bebidas alcoólicas

Cerveja precisa de moderação - Foto: Getty Images
Cerveja precisa de moderação - Foto: Getty Images

O consumo de álcool não é proibido, mas deve ser moderado e nunca de barriga vazia, pois o consumo isolado pode causar hipoglicemia, pois o álcool tende a reduzir as taxas glicêmicas. O que pode causar enjoo, tremores pelo corpo, fome excessiva, irritação e dores de cabeça.

Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas. Para o endocrinologista Fadlo Fraige, apenas as bebidas destiladas são permitidas (e com muita moderação), pois, segundo ele, não são feitas à base de carboidratos, como a cerveja, e o álcool tem baixo índice glicêmico. "Cuidado com cervejas e bebidas doces ou à base de carboidratos. Elas têm alto índice glicêmico e podem trazer problemas", completa.

Evite os problemas vasculares

Problemas vasculares - Foto: Getty Images
Problemas vasculares - Foto: Getty Images

O diabetes provoca a aceleração do endurecimento das artérias, levando à má irrigação dos tecidos. As artérias coronárias são afetadas, podendo levar ao infarto cardíaco, além das artérias renais, levando a insuficiência renal grave.

A doença também afeta a microcirculação, ou seja, lesionando as pequenas artérias (arteríolas) que nutrem os tecidos, que atingem especialmente as pernas e os pés. Assim, é importante que ao ter dores ao caminhar, pés frios e pálidos, feridas que não cicatrizam facilmente, formigamento, "fraqueza nas pernas", deve-se procurar um angiologista ou cirurgião vascular, que pode avaliar com maior precisão os sintomas e tomar as medidas médicas para evitar maiores danos, como a amputação do membro afetado.

Também é importante evitar saunas e escalda-pés. "Em função desta alteração circulatória, os riscos de exposição às altas temperaturas e aos choques térmicos podem agravar ou desencadear quadros de angiopatias e outros problemas cardíacos", de acordo com a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do Hospital Bandeirantes.

Aumente os cuidados com os olhos

Cuidado redobrado com os olhos - Foto: Getty Images
Cuidado redobrado com os olhos - Foto: Getty Images

O acompanhamento oftalmológico de quem tem diabetes é recomendado devido à maior fragilidade de sua córnea. As células da córnea do diabético não têm a aderência que se encontra na maioria dos não-diabéticos. Essa fragilidade é a porta de entrada para uma série de infecções oportunistas.

A catarata também é mais comum. Em situações de hiperglicemia, o cristalino absorve água, o que pode provocar miopia. À medida em que a glicemia retorna aos seus níveis normais, o cristalino se desidrata e volta ao seu tamanho original. "Assim, a repetição dessa situação altera as fibras da estrutura do cristalino, provocando o sintoma de vista embaçada. Isso explica a maior predisposição dos diabéticos a sofrer de catarata mais cedo", de acordo com o oftalmologista Virgilio Centurion.

Controle o estresse

Estresse - Foto: Getty Images
Estresse - Foto: Getty Images

Pessoas com diabetes têm maiores chances de ter ansiedade e depressão. Os pacientes podem sentir uma sensação de ansiedade em relação ao controle da hipoglicemia, da aplicação de insulina, ou com o ganho de peso. "Os pacientes com diabetes que ficam ansiosos e estressados tendem a ter menos cuidado com os níveis de açúcar no sangue, o que aumenta o risco de complicações", diz Josivan.

Além disso, a relação estresse-diabetes se mostra uma via de mão dupla. Uma pesquisa feita na Suécia e publicada pela revista científica Diabetic Medicine comprovou que os homens que passam por altos níveis de estresse e têm tendências depressivas podem dobrar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2, aquele em que o organismo é capaz de produzir insulina, mas tem dificuldade de processá-la. De acordo com os pesquisadores, a relação entre os dois males pode ser resultado dos efeitos do estresse na capacidade cerebral em regular os hormônios, ou ainda, da influência negativa que a depressão exerce na dieta e no nível de atividade física.


Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/galerias/12357-sete-mudancas-que-ajudam-a-conviver-bem-com-o-diabetes



segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Meu 12 de Janeiro! Obrigado Deus pelo dom da vida e por mais um ano!!!!

 Dizem que quando rezamos estamos fazendo pedidos a Deus, e quando meditamos estamos agradecendo. Hoje eu me ajoelho e medito silenciosamente, agradecendo ao Senhor pela minha vida.


Deus, eu sei que muitas vezes reclamo, muitas vezes me sinto triste e insatisfeito, frequentemente me esqueço do milagre que é estar vivo. Se eu tenho vida e saúde, eu tenho tudo e sou capaz de tudo.

A vida foi entregue a mim, tenho uma dádiva a pulsar em meu peito. Se não me sinto feliz, cabe a mim encontrar o caminho da felicidade.

É com esta consciência que Te agradeço, meu Deus, por mais um ano de vida, por mais um ano de aprendizado e por todo o crescimento que eu adquiri este ano. Eu não vou Te fazer nenhum pedido, vou apenas agradecer e prometer que eu serei feliz.


Obrigado pela minha vida, obrigado por todos os meus familiares e amigos que fazem a minha vida mais rica. Obrigado por tudo, meu Deus!