Falar sobre depressão é sempre muito polêmico e importante. Polêmico, pois algumas pessoas ainda não acreditam na doença e nas consequências dela e importante para desconstruir a imagem de momento de tristeza e possibilitar uma intervenção breve, permitindo com que a pessoa tenha uma melhor qualidade de vida.
Varela (2013) conceitua a depressão como uma doença crônica e recorrente, caracterizada por uma alteração do humor, por uma tristeza profunda, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como alterações do sono e do apetite.
Ao passar por dificuldades, as pessoas ficam tristes, mas encontram uma maneira de superá-las. Na depressão, a tristeza não cessa, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
Falando sobre os sintomas:
Falta de energia e cansaço frequente; alteração do peso (ganho ou perda não intencional); alterações do sono (insônia ou sonolência); dificuldade pra se concentrar; isolamento social; culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); irritabilidade, ansiedade, mal-estar; choro frequente ou ainda, incapacidade de chorar; dores físicas; desinteresse sexual; baixa autoestima; ausência de prazer em qualquer atividade .
Depressão e Diabetes – ser portador de uma doença crônica, deixa o indivíduo mais suscetível a uma depressão; isso ocorre porque, muitas vezes, não se está preparado, nem disposto emocionalmente, a atender a rotina exigida pelo tratamento e inicia um processo de desconstrução da identidade, ao se perceber incapacitado ou sem chances de melhora. A depressão na Diabetes pode ser observada com pior controle glicêmico, aumento e gravidade das complicações clínicas, qualidade de vida diminuída e comprometimento dos aspectos sociais, econômicos e educacionais relacionados à Diabetes.Como diagnóstico secundário, ou seja, como uma consequência de uma doença pré-existente deve ser observada e acompanhada o quanto antes e da melhor forma possível.
Acompanhamento médico, psicoterapia e atividade física são possibilidades de tratamento. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais cedo a adesão ao tratamento e melhora desse quadro.
Desfazendo alguns mitos sobre a depressão: – depressão não é loucura, nem preguiça ou ainda, irresponsabilidade; -pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância,adolescência; maturidade e velhice; -apoio da família é fundamental.
Fonte:http://www.eueabete.com.br/depressao-e-diabetes/