segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Depressão e Diabetes

Falar sobre depressão é sempre muito polêmico e importante. Polêmico, pois algumas pessoas ainda não acreditam na doença e nas consequências dela e importante para desconstruir a imagem de momento de tristeza e possibilitar uma intervenção breve, permitindo com que a pessoa tenha uma melhor qualidade de vida.
Varela (2013) conceitua a depressão como uma doença crônica e recorrente, caracterizada por uma alteração do humor, por uma tristeza profunda,  associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como alterações do sono e do apetite.
Ao passar por dificuldades, as pessoas ficam tristes, mas encontram uma maneira de superá-las. Na depressão, a tristeza não cessa, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
Falando sobre os sintomas:
Falta de energia e cansaço frequente; alteração do peso (ganho ou perda não intencional); alterações do sono (insônia ou sonolência); dificuldade pra se concentrar; isolamento social; culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade);  ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); irritabilidade, ansiedade, mal-estar; choro frequente ou ainda, incapacidade de chorar; dores físicas; desinteresse sexual;  baixa autoestima; ausência de prazer em qualquer atividade .
Depressão e Diabetes – ser portador de uma doença crônica,  deixa o indivíduo mais suscetível a uma depressão; isso ocorre porque, muitas vezes, não se está preparado, nem disposto emocionalmente, a atender a rotina exigida pelo tratamento e inicia um processo de desconstrução da identidade, ao se perceber incapacitado ou sem chances de melhora.  A depressão na Diabetes pode ser observada com pior controle glicêmico, aumento e gravidade das complicações clínicas, qualidade de vida diminuída e comprometimento dos aspectos sociais, econômicos e educacionais relacionados à Diabetes.Como diagnóstico secundário, ou seja, como uma consequência de uma doença pré-existente deve ser observada e acompanhada o quanto antes e da melhor forma possível.
Depressão e Diabetes
Acompanhamento médico, psicoterapia e atividade física são possibilidades de tratamento. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais cedo a adesão ao tratamento e melhora desse quadro.
Desfazendo alguns mitos sobre a depressão: – depressão não é loucura, nem  preguiça ou ainda, irresponsabilidade; -pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância,adolescência; maturidade e velhice; -apoio da família é fundamental.
Fonte:http://www.eueabete.com.br/depressao-e-diabetes/

sábado, 26 de setembro de 2015

Eu a bete e a Defesa de Direitos!

Em ritmo de organização para a realização de mais um dia Mundial do Diabetes em Cajazeiras, este ano completamos 4 anos de realização. Será a 4 edição deste importante evento, estive em ao lado da Vice Presidente do Gada e da Coordenadora da Rede Escola Renata Emmanuelle e Socorro Costa para uma reunião agendada nas dependências do Hospital Universitário Júlio Bandeira de Melo (HUJB), com a diretora Mônica Paulino afim de debatermos projetos vindouros que irá beneficiar as crianças e adolescentes de nosso municipio que convive com o diabetes. Onde a mesma reafirmou compromisso na realização das ações do Dia Mundial do Diabetes naquela instituição.
Agradeço a toda atenção da mesma e seu empenho em ajudar na melhoria do acesso a informação e no cuidado da saúde da pessoa com diabetes em nosso municipio e cidades vizinhas.




Por que contagem de carboidratos?

A ingestão de alimentos que contém carboidratos, ao entrar na corrente sanguínea se transforma em glicose. Por isso, sua glicose no sangue ou açúcar no sangue, aumenta após a ingestão da maioria das fontes de carboidratos. A contagem de carboidratos ajuda a controlar de forma consistente esse controle de açúcar na corrente sanguínea nas refeições realizadas. Alimentos que contem carboidratos Existem fontes saudáveis de carboidratos. É verdade que os carboidratos são importantes para uma alimentação saudável e não devem ser totalmente evitados. Eles fornecem energia e nutrientes que você precisa. Os itens abaixo são principalmente constituídos de carboidratos. Alguns deles, contém quantidades variáveis de proteínas e gorduras. • Amidos: pão, cereais, massas, grãos integrais; • vegetais ricos em amido: batatas, milho, legumes; • Suco de frutas; • vegetais sem amido: feijão verde, tomate, alface; • Leite, iogurte; • Alimentos açucarados: refrigerantes e sucos de caixa; • Doces: sorvetes e chocolate; Contagem de carboidratos básica A contagem básica tem como objetivo comer quantidades semelhantes de carboidratos ao mesmo tempo a cada dia. Por exemplo, se você comer 40 gramas de carboidratos no café da manhã, você deve comer essa quantidade todos os dias. Mantendo essa ingestão consistente ajudar a manter um bom controle glicêmico. Isso não significa que você tem que comer a mesma coisa em todas as refeições todos os dias. Você pode escolher entre alimentos diferentes com quantidades semelhantes de carboidratos. Qual a quantidade de carboidratos eu devo comer? Isso pode variar de cada pessoa, dependendo de fatores como altura, peso, idade, atividades física que realiza, tipos do diabetes e outros fatores que um especialista no assunto deverá fazer para cada pessoa. Uma orientação geral é feita como abaixo: • 45 a 60 gramas por refeição para as mulheres • 60 a 75 gramas por refeição para homens *Toda e qualquer orientação alimentar deve ser realizado por um especialista. Entenda os rótulos Os rótulos das informações nutricionais contidas nas embalagens dos alimentos, ajudam a contar a quantidade de carboidratos em alimentos e bebidas. Fique atento principalmente as seguintes informações: • Porção • carboidratos totais (em gramas) É importante lembrar que todas as informações nutricionais nas embalagens são baseadas em porções e não em todo o pacote ou conteúdo do produto. Multiplique o número de porções que você vai comer pelas gramas totais de carboidratos e tenha a noção da quantidade que está sendo ingerida. Mantenha o controle É interessante ter um controle dos valores de glicemia após um período das refeições realizadas. Com o tempo, você terá a noção de como determinados alimentos afetam os níveis de açúcar no sangue e com isso, poderá evitar a ingestão deles. Há muitos aplicativos digitais e diários que auxiliam monitorar alimentos, medicamentos e outros fatores que possam impactar o controle glicêmico. Além claro da importância em todo esse contexto das atividades físicas. Informação é a base para tudo. A contagem de carboidratos é mais um dos recursos que minimizam complicações e facilitam o dia a dia da nossa vida com o diabetes. Adaptado do site: http://www.diabeticlivingonline.com/food-to-eat/count-carbs/carb-counting-why-and-how Versão para o Blog Eu e a Bete – Diabetes