Estamos chegando ao final de mais um ano. É tempo de refletir e agradecer a Deus, pela condução de nossas vidas e aos familiares e amigos pelo gesto de carinho e confiança.
Já é chegado o Natal, tempo de recomeçar, de fazer reviver a paz, o amor, a fraternidade e todos bons sentimentos existentes dentro de cada um de nós e que nos fazem acreditar que é possível viver uma vida melhor. É momento de caminharmos para um Ano Novo de muitas expectativas e realizações.
O Blog Eu Tipo I e a Diabetes e o Grupo de Amigos Diabéticos em Ação-GADA de Fato deseja a todos os amigos e web-leitos, um Natal repleto de felicidade, saúde e paz.
Feliz Natal e Prospero ano Novo.
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
Conheça os benefícios dos ovos!
Deise Santiago*
Desde a metade do século XX, os ovos são alvo de estudo de médicos e nutricionistas. Um dos maiores estudos populacionais já realizados, o Framingham avaliou o efeito do consumo de ovos nos seus participantes no período de 24 anos. Nesta pesquisa, o consumo médio de seis ovos por semana para homens e quatro ovos por semana para mulheres não aumentou o risco de problemas cardíacos. No entanto, as pessoas que consumiram uma quantidade muito maior da estabelecida no estudo, apresentaram maior risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2.
Duas grandes pesquisas relacionadas ao Estudo de Saúde das Enfermeiras (Nurses Health Study – NHS) e Estudo dos Profissionais de Saúde (Health Professionals Follow-Up Study – HPFS), realizadas na Universidade de Harvard, acompanhadas desde 1976 (NHS) e 1986 (HPFS), com mais de 120 mil participantes, conseguiram avaliar o efeito do consumo de ovos especificamente em pessoas com diagnóstico de diabetes. Segundo dados encontrados, pacientes com diabetes, que consumiram mais de um ovo por dia, apresentaram maior risco de sofrer doenças cardiovasculares. Posteriormente, outros resultados foram alarmantes em outro trabalho, o HPS, onde se constatou que pessoas com diabetes, que consumiram mais de sete ovos por semana, ficaram mais propensas à infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e morte.
Muitas críticas foram feitas ao estudo, principalmente por ter sido realizado com norte-americanos, que não se alimentam de forma saudável e, por este trabalho ter sido aplicado em outros países, com resultados diferentes.
Para fazermos um julgamento honesto, precisamos dar “mão à palmatória”, o ovo de galinha é rico em colesterol, mas em contrapartida é uma importante fonte de proteína, de compostos carotenoides, de arginina e folato. Além de conter ferro e zinco que ajudam a evitar anemia, é um dos poucos alimentos que apresentam vitamina D (a mesma que produzimos quando tomamos sol). Ainda possui vitamina A, K e E (as duas últimas antioxidantes); previne problemas de visão por conter luteína e zeoxantina.
Existem ainda ovos com maior quantidade de ômega-3. São iguais aos convencionais, porém a ração oferecida às galinhas contém linhaça, o diferencial que faz com que esse tipo de ovo tenha de três a cinco vezes mais ômega-3 do que os tradicionais.
Quando falamos em gordura “boa” podemos estar nos referindo ao colesterol também. Como já mencionado, o ovo tem colesterol e gorduras saturadas, as quais são usadas para a produção de hormônios sexuais, para a formação dos sais biliares, para a absorção das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e para ajuda na formação dos tecidos. Portanto, a gordura é importante para o funcionamento harmonioso do organismo. Quando consumida em excesso associada ao sedentarismo e predisposição genética, ocorrerá alterações no sangue. Sou contra o consumo excessivo de qualquer tipo de alimento. Nenhum deles é milagroso ou vilão. A diferença entre remédio e veneno está na dose e o mesmo se aplica aos alimentos.
Oriento os meus pacientes com diabetes a adotarem um estilo de vida saudável, ou seja, o consumo de uma dieta equilibrada personalizada, a prática de exercícios físicos regulares, o uso de medicação adequada e pelo menos oito horas de sono por noite, isso é o que chamamos de conjunto de ações que trazem qualidade de vida.
A maioria dos estudos comprova que consumir um ovo por dia não é prejudicial à saúde, o problema está na combinação dos carboidratos ingeridos com ele (pão, arroz, doces). Dessa maneira, o organismo produzirá mais LDL-colesterol, conhecido como o “ruim”. Somente o ovo mexido e omelete fazem nosso corpo produzir o HDL-colesterol, o “bom”; é insaturado, ou seja, possui espaço para “encaixar” as gorduras ruins e retirá-las do nosso organismo. Por isso, ter HDL disponível é positivo.
Nunca devemos consumi-lo frito. Utilize de preferência uma frigideira antiaderente para não usar qualquer tipo de óleo. Se preferir na versão cozida, apenas 12 minutos em água fervente são necessários para essa deliciosa iguaria.
Como qualquer alimento, o ovo possui calorias que, se consumidas em excesso, causarão aumento de peso. Para que isso ocorra, precisa estar associado ao sedentarismo e dieta não balanceada.
Para saber mais acesse: http://www.diabetes.org.br/publico/tribuna-livre/1377-consumo-de-ovos-e-diabetes-mellitus
*Deise Santiago é Nutricionista Clínica e Esportiva, Educadora em Diabetes (IDF, SBD, ADJ), Coach de Emagrecimento (Instituto Health Coaching).
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Diabetes e cirurgias: da cicatrização à infecção
Pelos dados de 2014, a estimativa é que cerca de 11,9
milhões de brasileiros apresentam diabetes e que em 2035 este número chegue a
19 milhões. Diante deste cenário, é – e será – cada dia mais comum que esses
pacientes precisem passar por algum procedimento cirúrgico. Dessa forma, saber
informar e preparar o paciente para que não aconteçam complicações é o objetivo
da equipe de profissionais envolvidos. E, para facilitar, é importante que
você, paciente diabético, saiba de algumas informações. Vamos começar?
Quanto mais a glicemia está controlada, melhor a recuperação. Sabemos que
tanto pelo risco de infecções e na cicatrização, quando mais controlado está o
Diabetes, menores riscos de infeção e melhor a qualidade da cicatrização. Mesmo
em pequenas cirurgias, o risco de infecção existe e, portanto, evitar tanto
hiperglicemia (aumento de glicose) como hipoglicemia (queda de glicose) é
fundamental para o processo cirúrgico.
Diabetes controlado é igual a coração com menos riscos. Uma dos fatores
que preocupa quando um paciente diabético vai se submeter à procedimentos
cirúrgicos é o risco cardíaco. Sabemos que pacientes diabéticos apresentam
maiores chances de infartos, por exemplo, e quanto mais bem controlado está o
paciente, os riscos são menores.
Para cirurgias programadas, as ditas eletivas, prefere-se um nível de
Hemoglobina glicada menor que 8,5%. A escolha da melhor hemoglobina glicada, no
entanto, pode variar conforme o procedimento que o paciente vai ser submetido e
do julgamento do médico que o acompanha.
Monitorizar, esta é a palavra chave durante o internamento. Manter
controlados os níveis de açúcar no sangue do paciente e no período do
procedimento e do pós operatório, evitando oscilações. Também é importante
saber quanto tempo o paciente ficará de jejum e também os ajustes necessários
dos medicamentos.
Cada hospital deve estar preparado. É muito importante que o paciente
diabético saiba se o hospital tem uma equipe treinada para atender pacientes
diabéticos internados. Oscilações dos níveis de glicose são esperadas e ter
protocolos de atendimento (com insulina, por exemplo, caso a glicemia suba)
torna mais fácil de manejar estas situações.
FONTE: http://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-em-debate/1596-diabetes-e-cirurgias-da-cicatrizacao-a-infeccao
sábado, 2 de dezembro de 2017
PRIMEIRA INSULINA BIOSSIMILAR CHEGA ÀS FARMÁCIAS
Conforme Divulgado em maio de 2017, na ocasião da liberação da Anvisa de sua apresentação no início de novembro, acaba de chegar às farmácias do Brasil a primeira insulina biossimilar do País.
A Basaglar, produzida e comercializada pela Lilly e a Boehringer Ingelheim, já encontra-se à disposição por um preço equiparável ao de uma insulina NPH, forçando o mercado a reduzir significativamente o preço das insulinas glargina já existentes anteriormente.
Com a chegada da nova insulina, o consumidor é quem ganha na economia, podendo escolher entre a caneta descartável ou refil para canetas de aplicação. “Com o lançamento, passamos a contar com uma nova opção de insulina glargina igualmente eficaz ao medicamento biológico de referência que, além de mais acessível, oferece um conjunto de ferramentas para apoiar o paciente em sua jornada de tratamento, características extremamente importantes no manejo de doenças crônicas como o diabetes”, afirma Marcela Caselato, Gerente Médica de Diabetes da Lilly.
O lançamento da Basaglar fez com que a Lilly disponibilizasse um programa de suporte ao paciente, o Comece Melhor, destinado não apenas a quem usa o produto, mas também a familiares e cuidadores, contando com vídeos educativos para facilitar o início do tratamento com insulinas, além de oferecer orientações gratuitas e online.
Fonte:https://diabetesesporteenatureza.com.br/2017/12/01/primeira-insulina-biossimilar-chega-as-farmacias/
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