sexta-feira, 8 de maio de 2020

Incorporação da Dapagliflozina no SUS.

Publicado em: 04/05/2020 | Edição: 83 | Seção: 1 | Página: 89

Órgão: Ministério da Saúde/Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde

PORTARIA Nº 16, DE 29 DE ABRIL DE 2020

Torna pública a decisão de incorporar a dapagliflozina para o
tratamento de diabetes mellitus tipo 2 e de não incorporar a
empagliflozina para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2, no
âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Ref.: 25000.126730/2019-89, 0014545093.

A SECRETÁRIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE - SUBSTITUTA, DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e, nos termos dos arts. 20 e 23, do Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Incorporar a dapagliflozina para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Parágrafo único. Conforme determina o art. 25, do Decreto nº 7.646/2011, as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para efetivar a oferta dos referidos medicamentos ao SUS.

Art. 2º Não incorporar a empagliflozina para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2, no âmbito do SUS.

Parágrafo único. A matéria de que trata este artigo poderá ser submetida a novo processo de avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde - CONITEC, caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar o resultado da análise efetuada.

Art. 3º O relatório de recomendação da CONITEC sobre essas tecnologias estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

VANIA CRISTINA CANUTO SANTOS

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Quando fui diagnosticado com diabetes Tipo 1, muitas duvidas vieram a tona:


Quando fui diagnosticado com diabetes Tipo 1, muitas duvidas vieram a tona:
*Poderei comer isso ou aquilo?
*Continuarei fazendo tudo que gosto, ou serei privado de alguns hábitos?
*Corro riscos? Quais?
*Será que são reais todas as histórias que estão me contando?
*Como Viverei á partir de agora? 

Tantas dúvidas e preocupações não eram exclusivamente minhas. As incertezas eram evidentes também em meus familiares e pessoas próximas a mim.
Contudo, 08 anos após o diagnostico, com muitos estudos sobre o assunto, e acompanhado por excelentes profissionais, hoje sei que a diabetes não é exatamente o monstro que “especialistas” diziam no começo.


Hoje posso até dizer que enxergo muitos pontos positivos após o meu diagnostico, inclusive me tornei uma pessoa diferente e cheia de vontade de mudar o mundo e ajudar aos outros a serem pessoas diferentes.


O Blog eu tipo 1 e a diabetes foi criado exatamente para mostrar experiências, ações, atividades que uma pessoa com diabetes tipo I ou II, podem, sim ter uma excelente qualidade de vida, sem privações e restrições.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Grupo de Amigos Diabéticos em Ação está confeccionando máscaras de tecido para doar aos carentes.

A campanha “Máscara Solidária”, lançada pelo Grupo de Amigos Diabéticos em Ação (Gada), visa confeccionar máscaras de tecido pano a serem distribuídas junto a kits de higienização em locais de situação vulnerável em Cajazeiras e região.
Segundo Ronaldo Rodrigues, idealizador do Gada, o grupo demonstra preocupação com as pessoas vulneráveis e acometidas de doenças crônicas e procura auxiliar na conscientização da não-proliferação da COVID-19.

“Estamos utilizando nossas costureiras voluntárias e seus maquinários nessa produção. Ajude contribuindo. Qualquer valor será bem vindo nesse momento de união”, disse.
As doações são feitas diretamente na conta da instituição e posteriormente será realizada a prestação de contas à comunidade.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

PÁSCOA E DIABETES…COMO LIDAR COM A FARRA DOS OVOS DE PÁSCOA?

Sabemos que, na verdade, a Páscoa não é exatamente a festa dos coelhinhos distribuindo ovos de chocolates pela casa, certo? Festa religiosa, a data se tornou ( como tudo atualmente) absurdamente comercial e é quase impossível não se envolver com os apelos ao qual somos expostos todo o tempo.
Colomba pascal, bolos de páscoa, coelhinhos, ovinhos, almoço. Parece um pesadelo parecido com as festas de fim de ano, não? E como se sair ( bem) diante de tantas gostosuras? E o nosso tão adorado chocolate?
Resolvi escrever este post porque, quando olho para trás e me lembro de quando eu era criança ( já diabética), a falta de controle efetivo provavelmente faziam minha glicemia subir nas alturas. Principalmente porque eu não gostava de chocolate tradicional, só do “chocolate branco” , que sabemos que na verdade nem deveria ser chamado de chocolate, pois nem cacau tem em sua composição, além de ser uma verdadeira “bomba” de açúcar. Se eu não fazia contagem de carboidratos, imagino o tamanho do estrago!
Hoje, com a contagem de carboidratos, os diabéticos levam uma vida normal, controlando alimentação, hábitos diários como sono, descanso, atividade física, anti diabéticos orais ou insulinas. E assim vamos longe. Desta forma, pode-se sim desfrutar das coisas gostosas da vida, como tudo o que é oferecido nessa época de páscoa.
O que vale para a a vida ( e não só para esse feriado) é o equilíbrio, saber que temos limites e que eles devem ser respeitados. A nossa glicemia agradece.
 Diabéticos podem comer chocolates?                
Chocolates podem fazer parte da nossa dieta com moderação
Chocolates podem fazer parte da nossa dieta com moderação
 Muitas pessoas acham que nós , diabéticos, não podemos comer chocolate! Já ouvi muuuuuita gente dizendo que morreria se descobrisse que está diabético, pois ama doces e não vive sem chocolate.
Devemos nos preocupar bastante com as quantidades consumidas, pois esta delícia é rica em açúcares, gorduras, calorias. E não podemos nos dar ao luxo de exagerar em nenhum dos três itens!
Claro que o ideal é sempre, sempre, conversar com o nutricionista sobre sua dieta, juntamente com o endócrino e programar uma quantidade para cada dieta, levando em consideração seus exames, peso, atividades….assim tudo fica bem controlado e podemos aproveitar!
Se o diabético estiver com a glicemia em ordem, eel pode sim comer seu delicioso chocolate, com parcimônia, com os cuidados de medir a glicemia, aplicar insulina se necessário .
Com a tabelinha abaixo, fica mais fácil visualizar os valores nutricionais e com isso, se comportar na hora de “atacar” um barra inteira:
CHOCOLATE AO LEITE 25G CONTÉM:Gorduras totais  20% consumo diário Açucares   15g
 Calorias  130kcal
 Ovos de páscoa diet ou light, onde comprar
Que tipo de chocolate é mais aconselhável o diabético consumir?
 Com as informações nutricionais do chocolate ao leite que acabamos de ver, é de se imaginar que uma opção com, se possível, menor quantidade de açúcar seria o ideal, não é mesmo?  E que chocolate é esse?
Os chocolates mais aconselháveis para o diabético são os que possuem uma concentração maior de cacau em sua composição, os meio-amargos ou amargos, muito presentes no mercado brasileiro atualmente . Ricos em flavonoides ( substância antioxidante que ajuda na proteção do coração) Eles são mais escuros que as opções ao leite e possuem o gosto mais forte e amargo do cacau ( dependendo da concentração) . Eles possuem, consequentemente, uma quantidade menor de açúcares e gorduras e acreditem, trazem uma saciedade incrível para aquela vontade de comer um docinho após as refeições!
5 ovos de páscoa para não arruinar a sua dieta - Rodrigo e Beta
E o chocolate diet?
 Cuidado! Ao contrário do que muitos pensam, o diet não pode ser consumido sem moderação. Os diets em sua maioria tem uma menor quantidade de açúcar ou ao invés dele, tem em sua formula algum adoçante artificial e, para que seu sabor seja agradável, tem adicionado uma quantidade maior de gorduras que o chocolate tradicional. Por esta razão , se me perguntassem qual chocolate gostaria de ganhar nesta pascoa, com certeza, eu pediria um meio amargo! 😉

Boa Páscoa!
Fontes de consulta:

quarta-feira, 25 de março de 2020

Qual a relação entre o ibuprofeno, iECA, BRA e o novo coronavírus (SARS-Cov2/ Covid-19)?

A pandemia de COVID-19 é causada pelo vírus SARS-Cov-2 (vírus coronavírus 2 associado a síndrome respiratória aguda grave), que compartilha sequência de aminoácidos bastante semelhante ao coronavírus da SARS (SARS-Cov-1) que surgiu também na China em 2002. Os vírus entram no corpo através das mucosas da boca, nariz e olhos.

Por isso, a orientação de não levar as mãos a estas regiões do corpo! A partir destas portas de entrada, o vírus pode atingir os pulmões, um dos principais alvos do vírus. Proteínas da superfície do vírus se ligam a proteínas da membrana da célula chamadas ECA2 (em inglês ACE2), considerados os receptores funcionais para a infecção do vírus. Desta forma, os vírus conseguem entrar na célula e se replicar, causando a infecção. A ECA2 ou enzima de conversão de angiotensina tipo 2 quase não está presente na circulação, mas é bastante expressa em órgãos, como o pulmão. Daí se explica o porquê dos casos mais graves atingirem o pulmão.

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O que é essa ECA2?
A ECA2 é uma enzima parecida com a enzima de conversão de angiotensina (ECA).

O que é ECA e iECA? A ECA ou enzima de conversão de angiotensina é uma das enzimas importantes no controle do sistema cardiovascular.

Assim, inibidores da ECA (iECA) são medicamentos bastante utilizados no tratamento de doenças   relacionada ao sistema cardiovascular, tais como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e complicações renais da hipertensão arterial e do diabetes mellitus. Qual a relação dos iECA e o novo coronavírus? Estudo epidemiológico mostrou maior taxa de infecção pelo COVID-19 em pacientes com doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Exatamente estes pacientes são os que geralmente usam iECA e outros medicamentos, como os bloqueadores de receptor de angiotensina 2 (BRA ou ARA2) no tratamento.

No entanto, a ECA e a ECA2 têm ações diferentes dentro do corpo. A ECA2, que está envolvida com a infecção do coronavírus, também está relacionada com o sistema cardiovascular, mas os iECA agem mais na ECA e bem menos no ECA2. O tratamento com iECA pode aumentar a expressão de ECA2 nas células, podendo hipoteticamente aumentar o risco de infecção. Mas enfatizo que isto ainda é HIPOTÉTICO. Então ainda não é possível afirmar que pacientes usando iECA sejam mais infectados por estarem usando o iECA. Portanto, NÃO DEIXEM DE USAR O iECA ou BRA SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA. São exemplos de medicamentos iECA o captopril, o enalapril e o lisinopril e de BRA a losartana, valsartana, candesartana, irbesartana, telmisartana e a olmesartana.

 E qual a relação do ibuprofeno e o novo coronavírus? Tanto a ECA quanto a ECA2 são quininases, que são enzimas responsáveis pela degradação das quininas, como a bradicinina, que é uma substância vasodilatadora e envolvida no processo inflamatório. Curiosamente, A bradicinina foi descoberta por três fisiologistas brasileiros liderados por Maurício Rocha e Silva durante estudos sobre a histamina.

Os antiinflamatórios não hormonais (AINH ou AINES), como o ibuprofeno, são medicamentos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de causar analgesia (reduzir a dor), e de combater a febre. Tanto a ECA2 e os AINHs, como o ibuprofeno, estão envolvidos na mesma via da inflamação. O uso do ibuprofeno mostrou aumento da expressão de ECA2 nas células e portanto hipoteticamente também pode estar envolvido com maior risco de infecção. Qual a posição da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao uso de ibuprofeno? A OMS não é contrário ao uso do ibuprofeno diante das evidências atuais.

 O Ministério da Saúde brasileiro desaconselha o uso de ibuprofeno e outros AINEs, tais como o diclofenaco, o cetoprofeno e o naproxeno, se os pacientes tiverem sintomas relacionados à infecção do COVID-19. Nestes casos, usar preferencialmente a dipirona ou o paracetamol MENSAGENS FINAIS: 1) Não suspendam o uso dos medicamentos iECAs ou BRAs sem orientação médica. Estes medicamentos são muito importantes para o tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca e de complicações do rim causadas pela pressão alta e diabetes. Nem sempre há substitutos equivalentes a estas medicações. 2) Evitem, por enquanto, o uso de anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, para tratar febre, dor e inflamação, ou se houver sintomas suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19). Você pode substituir o uso deles por dipirona e paracetamol.

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Fontes: - Hamming I, Timens W, Bulthuis ML, Lely AT, Navis G, van Goor H. Tissue distribution of ACE2 protein, the functional receptor for SARS coronavirus. A first step in understanding SARS pathogenesis. J Pathol. 2004 Jun;203(2):631-7. - Hoffmann M, Kleine-Weber H, Schroeder S, Krüger N, Herrler T, Erichsen S, Schiergens TS, Herrler G, Wu NH, Nitsche A, Müller MA, Drosten C, Pöhlmann S. SARS-CoV-2 Cell Entry Depends on ACE2 and TMPRSS2 and Is Blocked by a Clinically Proven Protease Inhibitor. Cell. 2020 Mar 4. pii: S0092-8674(20)30229-4. doi: 10.1016/j.cell.2020.02.052. [Epub ahead of print] - Wu C, Chen X, Cai Y, Xia J, Zhou X et al. Risk Factors Associated With Acute Respiratory Distress Syndrome and Death in Patients With Coronavirus Disease 2019 Pneumonia in Wuhan, China. JAMA Intern Med. 2020 Mar 13. doi: 10.1001/jamainternmed.2020.0994. [Epub ahead of print] - Twitter: https://twitter.com/WHO/status/1240409217997189128 - https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-03/ministerio-dasaude-desaconselha-ibuprofeno-para-tratar-covid-19





terça-feira, 17 de março de 2020

Nota de esclarecimento da Sociedade Brasileira de Diabetes sobre o coronavírus.

Com o objetivo de orientar e disseminar informações relevantes das autoridades de saúde a respeito do coronavírus (COVID-19) e contrapondo-se a mensagens com conteúdo alarmista veiculadas em alguns órgãos, a Sociedade Brasileira de Diabetes, em consonância com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, vem por meio desta nota disponibilizar informações e orientações para os cuidados de prevenção da propagação da doença.Cientes de que pessoas com diabetes, assim como pacientes cardiopatas, com doenças cardiorrespiratórias pré-existentes e idosos, compõem segmento de risco para complicações com a infecção, orientamos que a transmissão do coronavírus se dá por contato próximo de pessoa para pessoa. O coronavírus se espalha com uma taxa alta de transmissibilidade. A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
  • Gotículas de saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os sintomas são semelhantes aos de uma gripe. Pode também causar pneumonia e os principais indícios de gravidade são:
  • Febre;
  • Tosse;
  • Dificuldade para respirar.
O diagnóstico é feito com a coleta de material da via respiratória. Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano, sendo recomendações importantes o repouso e o consumo de bastante água. Medicação sintomática, sob prescrição médica, pode ser utilizada.Entre as medidas preventivas estão:
  • Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas ou que apresentem sintomas da doença;
  • Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Limpar e higienizar objetos e superfícies tocados com frequência;
  • Manter controle glicêmico adequado, medicamentos e insulinas regularmente;
  • Manter-se sempre hidratado;
  • Manter sono com qualidade, assim como a alimentação;
  • Evitar aglomerações e viagens para locais com casos registrados de doentes.
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Vale ressaltar que a condição é relativamente leve em jovens, especialmente em crianças e que a maioria das pessoas contaminadas são assintomáticas ou têm sintomas leves. Por outro lado, as pessoas com diabetes vulneráveis e que provavelmente terão resultados piores se contraírem COVID-19 são aquelas com longa história de diabetes, mau controle metabólico, presença de complicações e doenças concomitantes e especialmente os idosos (>60 anos), independente do tipo de diabetes. O risco de complicações na pessoa com diabetes bem controlado é menor, tanto para o diabetes tipo 1 quanto para o tipo 2. A SBD não recomenda a compra para estoque de insumos para diabetes tais como insulinas, canetas, cateteres ou cânulas de bomba pelo receio de falta de materiais justificado por alguns pacientes. Também não recomenda qualquer tratamento para “aumentar a imunidade”. A SBD estará disponível para esclarecer qualquer dúvida através do seu site e vigilante a atualizar os informes para as pessoas com diabetes, caso seja necessário. Seguir o conselho simples de higiene respiratória e das mãos ajudará a todos a manter sua saúde. Quaisquer sintomas suspeitos devem ser avaliados pela equipe médica.Como o controle glicêmico é a chave para o sucesso, monitorar frequentemente sua glicemia e ajustar medicações em geral ou insulinas – sempre com orientação médica – são procedimentos que podem prevenir complicações não apenas desta nova virose como também do próprio diabetes.Fontes:
  • *Ministério da Saúde
  • *IDF
  • *ADA
  • *SBD
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segunda-feira, 2 de março de 2020

NOVOS CASOS DE DIABETES CAEM ENTRE ADULTOS, MAS ESTÃO AUMENTANDO NA JUVENTUDE.

Aproximadamente 34,2 milhões de indivíduos de todas as idades, ou 10,5% da população dos EUA, tinham diabetes tipo 1 ou tipo 2 em 2018, de acordo com o novo Relatório Nacional de Estatísticas de Diabetes do CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA), 2020.  
O relatório apresenta tendências nas estimativas de prevalência e incidência ao longo do tempo para diabetes com base em vários sistemas de dados do CDC, Serviços de Saúde da Índia, Agência de Pesquisa e Qualidade em Saúde e Bureau de Censo dos EUA e em estudos publicados.
Segundo os dados, os casos recém-diagnosticados de diabetes diminuíram entre adultos americanos, enquanto novos casos entre jovens aumentaram. O relatório informa que novos casos entre adultos nos EUA diminuíram de 2008 a 2018, enquanto os casos de diabetes tipo 1 e tipo 2 estão aumentando entre jovens com menos de 20 anos.
A prevalência geral de diabetes aumentou significativamente entre os adultos de 1999 a 2016, saltando de 9,5% em 1999-2002 para 12% em 2013-2016, segundo o relatório. Isso foi observado especificamente nas taxas de diabetes diagnosticada, enquanto nenhuma mudança significativa na prevalência de diabetes não diagnosticada foi detectada. Estimativas brutas para 2018 sugeriram que 26,9 milhões de indivíduos de todas as idades diagnosticaram diabetes, o que foi baseado no autorrelato.
A prevalência de diabetes diagnosticada foi maior entre índios americanos / nativos do Alasca (14,7%), indivíduos de origem hispânica (12,5%) e negros não-hispânicos (11,7%). O nível de escolaridade também desempenhou um fator, com mais adultos que receberam menos que o ensino médio (13,3%) com diagnóstico de diabetes em comparação com aqueles com ensino médio (9,7% (ou mais que o ensino médio (7,5%)).
Segundo o CDC, “mais pessoas estão desenvolvendo diabetes tipo 1 e tipo 2 durante a juventude, e as minorias raciais e étnicas continuam a desenvolver diabetes tipo 2 a taxas mais altas. Da mesma forma, a proporção de pessoas idosas em nosso país está aumentando e é mais provável que as pessoas mais velhas tenham uma doença crônica como o diabetes”.
Entre adultos americanos com 18 anos ou mais de idade com diabetes diagnosticado, as estimativas brutas para 2013-2016 mostraram que os fatores de risco para complicações relacionadas ao diabetes incluíam tabagismo, excesso de peso / obesidade, inatividade física, A1C, pressão arterial alta e colesterol alto.
Além disso, cerca de 88 milhões de adultos com 18 anos ou mais tiveram pré-diabetes em 2018. A porcentagem de adultos com pré-diabetes que estavam cientes de que tinham a doença dobrou entre 2005 e 2016, mas a maioria continua desconhecendo, de acordo com o relatório.
O aumento da carga de diabetes levou ao aumento dos custos com saúde nos Estados Unidos. O custo total do diabetes diagnosticado em 2017 foi de US $ 327 bilhões, com o excesso de custos médicos por pessoa aumentando de US $ 8417 em 2012 para US $ 9601 em 2017.
Os dados deste relatório podem ajudar a orientar os esforços de prevenção e gerenciamento em todo o país, afirmou o CDC.
Referências: 
  1. Divisão de Tradução de Diabetes do CDC. Relatório Nacional de Estatísticas de Diabetes, 2020: Estimativas de diabetes e sua carga nos Estados Unidos. Site do CDC.  https://www.cdc.gov/diabetes/pdfs/data/statistics/national-diabetes-statistics-report.pdf  Acessado em 26 de fevereiro de 2020.
  2. CDC. Relatório Nacional de Estatísticas de Diabetes, 2020. Site do CDC.  https://www.cdc.gov/diabetes/library/features/diabetes-stat-report.html  Acessado em 26 de fevereiro de 2020.