Sempre
busco auxiliar nas informações para a nossa querida comunidade de pessoas com diabetes,
sabemos que a informação abre portas e em mais uma pesquisa por matérias em sites
de diabetes encontrei dicas que poderá auxiliar no tratamento e muitas vezes
responder a algumas dúvidas e questionamentos que podem surgir neste período. Afinal
nem sempre sabemos tudo e é sempre bom inovar e buscar informação.
Veja
a baixo mais uma matéria que republico do site tiabete.com e vamos nos
engrandecer em informação.
A diabetes está em proporções epidêmicas em todo o mundo e a maioria das pessoas conhece alguém que vive com esta condição. As graves complicações físicas e mentais de saúde associadas com todos os tipos de diabetes no entanto, são menos conhecidas.
Aqui estão 12 coisas que você talvez não saiba sobre a diabetes:
1. OS CUSTOS PESSOAIS E SOCIAIS DA DIABETES SÃO ENORMES
Se você vive com diabetes você sabe que isso não é apenas sobre o açúcar. A maioria das pessoas associa a diabetes com coisas doces, mas é muito mais complicado do que isso. Muitas pessoas experimentam um impacto significativo no seu bem-estar social e emocional.
2. HÁ UMA SÉRIE DE TIPOS DE DIABETES, E ENQUANTO ELAS TÊM IMPACTOS SEMELHANTES SOBRE O SEU CORPO, SÃO DOENÇAS MUITO DIFERENTES
Existem três tipos básicos – diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional (diabetes da gravidez). Elas têm semelhanças em relação à falta de insulina, mas possuem diferentes causas e regimes de gestão. O diabetes tipo 2 não se transforma em diabetes tipo 1, mas muitas pessoas com diabetes tipo 2, eventualmente, vão precisar de algumas injeções de insulina para gerenciar sua condição devido à natureza progressiva da doença, o que acaba por se assemelhar à diabetes tipo 1.
3. O DIABETES TIPO 1 É UMA DOENÇA AUTO-IMUNE E NADA TEM A VER COM O ESTILO DE VIDA OU COMER MUITO AÇÚCAR
Na diabetes tipo 1 o pâncreas não produz insulina alguma, porque as células que produzem insulina foram destruídas pelo próprio sistema imunológico do corpo. Enquanto estamos chegando mais perto, ainda não conseguimos entender porque isso acontece, mas algum conjunto de fatores causam o ataque auto-imune. Este tipo de diabetes é geralmente diagnosticada em pessoas com menos de 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. A insulina atua como uma chave para abrir as células do sangue e liberar glicose obtida a partir do alimento para chegar ao seu cérebro, músculos e órgãos, onde é necessário para viver. A pessoa com diabetes tipo 1 para sobreviver, substitui a insulina não produzida pelo pâncreas por uma sintetizada injetável.
4. EMBORA SEJA GERALMENTE RESTRITA A ADULTOS MAIS VELHOS, CADA VEZ MAIS JOVENS ESTÃO DESENVOLVENDO DIABETES TIPO 2
Tipo 2 é a forma mais comum de diabetes, com cerca de 85 a 90% de todas as pessoas que têm esta condição. Na diabetes tipo 2, o pâncreas ainda produz alguma insulina, mas isto se reduz ao longo do tempo. O outro problema é que a insulina em pessoas com diabetes tipo 2 não funciona eficazmente devido à resistência à insulina. Há uma forte ligação genética e esse risco é maior quando há também fatores de estilo de vida, hipertensão arterial, excesso de peso ou obesidade, não ser suficientemente ativo, comer uma dieta pouco saudável e ter o clássico corpo em “forma de maçã”, onde o peso extra é localizado em torno da cintura. Outros fatores de risco incluem grupos étnicos específicos, ter mais de 40 anos e sedentarismo. Não é verdade que as pessoas com diabetes tipo 2 provocaram a sua própria doença e ninguém deve ser responsabilizado ou se sentir culpado por ter diabetes.
5. UMA VEZ QUE VOCÊ TEM DIABETES, O IMPACTO SOBRE A SUA VIDA PODE SER IMPLACÁVEL
Dependendo do tipo de diabetes, pessoas com diabetes devem realizar tarefas diárias de auto-monitorização, como picar o dedo várias vezes por dia para verificar a glicose no sangue, fazer contagem de carboidratos em cada refeição, tomar várias injeções e medicamentos ao longo do dia, ou acoplar ao corpo uma bomba de insulina. Os riscos de não manter um controle adequado da glicose no sangue incluem cegueira, insuficiência renal, acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e danos nos nervos.
6. VÁRIOS ASPECTOS DA ATIVIDADE DIÁRIA PODEM AFETAR A GLICOSE NO SANGUE E MUITAS PESSOAS SENTEM COMO SE ESTIVESSEM ANDANDO NA CORDA BAMBA OU NUMA MONTANHA-RUSSA
Ginástica, estresse, alimentos, hormônios ou menopausa, são apenas algumas das coisas que podem causar variações bruscas da glicose no sangue quando o seu corpo não tem um pâncreas funcionando. Isto torna extremamente difícil de manter um controle ideal, tornando a condição muitas vezes imprevisível, única e assustadora.
7. EXISTE O DOBRO DE RISCO PARA A DEPRESSÃO COMPARANDO-SE COM O RESTO DA POPULAÇÃO E A MAIORIA DAS PESSOAS COM DIABETES SOFREM REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE BEM-ESTAR
Devido às dificuldades associadas ao gerenciamento desta doença, por vezes incontrolável, uma condição conhecida como aflição específica diabética causa impacto em muitas pessoas. Os membros da família são afetados por isso. Isto é particularmente verdade para as pessoas que vivem com diabetes tipo 1, mas afeta a todos os tipos e pessoas de todas as idades que vivem com diabetes.
8. DESMOTIVAÇÃO OU “BURNOUT” É UM PROBLEMA COMUM CAUSADO PELO DIABETES
Se você tem diabetes, você pode reconhecer este problema de motivação através de sinais, tais como sentimentos de exaustão e uma total falta de interesse em suas tarefas de auto-cuidado. Em vez de furar com suas injeções regulares, verificar a glicose no sangue, tomar os medicamentos, fazer exercícios e aplicar insulina, você só os faz parcialmente ou, eventualmente, neglicenciando quase tudo completamente por um período de tempo. É mais do que apenas ter um dia ruim. Você simplesmente parece não reunir a motivação para continuar a gerir e a culpa e estresse sobre o que isto está fazendo para seu corpo apenas se acumula, acrescentando-se ao seu sofrimento. Desmotivação ou “Burnout”, como é conhecido em inglês, é particularmente mais provável de surgir quando você trabalha arduamente para gerir a sua diabetes, mas os resultados não refletem aquilo que você esperava.
Também é mais provável de aparecer quando você sente pressão ou estresse em outras áreas de sua vida em que você não tem controle. Esta desmotivação pode durar pouco tempo, estar em curso, ou pode ir e vir. Estudos têm demonstrado que a maioria das pessoas que vive com diabetes passa por experiências de preocupações, medos e sentimentos negativos em algum momento de suas vidas.
9. HÁ MOMENTOS PARTICULARMENTE ARRISCADOS PARA DESENVOLVER O “BURNOUT” DEVIDO AO DIABETES
Se você ou um ente querido tem diabetes, alguns momentos de alto risco em que se pode experimentar o “burnout” incluem:
- Se você não está cumprindo as metas para o diabetes, pode haver frustração por não atingir os objetivos
- Experimentar problemas familiares / de relacionamento
- Transição ou tempos de mudança em sua vida
- Perda de alguém que você gosta ou outras perdas significativas
- Vivenciar pobreza ou falta de moradia
- Problemas com drogas e álcool
- Problemas com o trabalho e estresse financeiro
- Outros problemas com a saúde física ou mental
- Gravidez e maternidade quando você tem diabetes
- Envelhecer e lidar com mudanças em seu corpo, sua saúde e seu diabetes
- Receber um diagnóstico de complicações do diabetes
10. APOIO É FUNDAMENTAL PARA O CONTROLE DO DIABETES
O desafio para as pessoas com diabetes é caminhar sobre uma linha tênue entre o estresse e as preocupações com o diabetes, e se sentir confortável sobre onde o diabetes se posiciona em sua vida. Ter uma perspectiva sobre quais são seus objetivos e como você vai gerenciar o diabetes no momento presente, pode ajudar. Quando você equilibrar isso, você será capaz de gerenciar melhor os momentos de estresse e assim evitar o “burnout” (desmotivação). Uma das maiores coisas que podem ajudar é ter um bom apoio. Não se trata apenas do apoio de seu médico ou outro educador de diabetes, o que é vital, mas também da família, amigos e outras pessoas com diabetes. Se você não conhece alguém com diabetes ou acha que precisa de apoio externo à sua família, a internet é um ótimo lugar para encontrar uma comunidade online de diabetes.
11. MEDITAÇÃO PROFUNDA PODE AJUDAR COM SEUS NÍVEIS DE GLICOSE NO SANGUE
Ser capaz de se sentir no controle e ter um kit de ferramentas para fazer o conserto quando as coisas começarem a ficar fora de controle em qualquer aspecto de sua vida, realmente faz a diferença. Isso inclui estratégias de exercício e de relaxamento. A meditação profunda, que ensina você a se preocupar menos e estar mais presente em sua vida diária, ajuda a reduzir a ansiedade e angústia. Estresse e problemas em outras áreas da vida causam um impacto sobre o seu diabetes. É importante se manter saudável em todas as áreas de sua vida e para superar o estresse.
12. A MANEIRA DE PENSAR E FALAR SOBRE O DIABETES TAMBÉM TEM UM GRANDE IMPACTO SOBRE COMO VOCÊ SENTE E GERENCIA A DIABETES
Usar palavras como glicose no sangue “alta e baixa” em vez de “bom e mau” pode ajudar. Também verificar em vez da palavra testar quando se fala em monitoramento de glicose no sangue. Isto parece pequeno, mas pode ter um grande impacto sobre como você se sente sobre si mesmo.
Por último, se você vive com diabetes, é importante pedir ajuda e lembrar que você não precisa fazer tudo isso sozinho. Às vezes, você vai se sentir totalmente no controle destas acrobacias e se maravilhar com o quão bem você consegue gerenciar seu diabetes. Em outras ocasiões, monitorar seus níveis de glicose no sangue, tomar medicamentos, insulina, podem fazer com que sua vida cotidiana fique no caminho e tudo poderá parecer uma grande intrusão sugadora de tempo no seu dia.
Em especial, quando você estiver sobrecarregado com muitas outras responsabilidades e tarefas, ou quando o diabetes não está jogando limpo, a sua lista de “o que fazer” na gestão diária do diabetes pode se tornar uma maratona desgastante. Em alguns momentos, isso pode pesar muito e fazer você sentir como se fosse um enorme fardo, ou mesmo uma maldição. Se você se encontrar de frente para o “burnout”, é bastante útil ser capaz de perceber isso e tomar medidas para prevenir um escorregão emocional no decorrer de todo este caminho.